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Estado de Minas

Estudo do IBGE mostra integra��o entre munic�pios brasileiros

Pesquisa mostra que Brasil tem 294 agrupamentos de munic�pios com forte integra��o entre as suas popula��es


postado em 25/03/2015 12:00 / atualizado em 25/03/2015 12:01

O Brasil tem 294 agrupamentos de munic�pios com forte integra��o entre as suas popula��es, ou seja, com grande n�mero de pessoas que se deslocam dentro dessas �reas para trabalhar e estudar. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), 55,9% da popula��o brasileira, ou seja 106,8 milh�es de pessoas, residem nos 938 munic�pios que integram esses agrupamentos, chamados de “arranjos populacionais”. Em muitos casos, esses arranjos populacionais formam uma �nica mancha urbana (conurba��o), como S�o Paulo e 30 munic�pios vizinhos.

S�o Paulo � o maior desses arranjos populacionais, com 19,6 milh�es de habitantes. Integram esse agrupamento grandes munic�pios como a capital paulista (com 11,2 milh�es de pessoas), Guarulhos (com 1,2 milh�o), Osasco, Santo Andr� e S�o Bernardo do Campo (os tr�s com mais de 600 mil habitantes), e tamb�m pequenos, como Pirapora do Bom Jesus (com apenas 15 mil).

O Rio de Janeiro � o segundo maior arranjo populacional, com 11,9 milh�es de habitantes espalhados por 21 munic�pios, seguido por Belo Horizonte (4,7 milh�es de pessoas se deslocando em 23 munic�pios), Recife (3,7 milh�es em 15 munic�pios), Porto Alegre (3,7 milh�es em 26 munic�pios), Salvador (3,4 milh�es em nove munic�pios) e Bras�lia (3,4 milh�es em 11 munic�pios do Distrito Federal e de Goi�s).

O maior fluxo de pessoas para trabalhar e estudar em munic�pios do Brasil foi registrado entre S�o Paulo e Guarulhos (146,3 mil pessoas). Mas nem todos os fluxos importantes incluem os n�cleos dos arranjos populacionais. O segundo maior fluxo, por exemplo, ocorre entre as cidades de S�o Gon�alo e Niter�i, ambas integrantes do arranjo populacional do Rio de Janeiro (120,3 mil pessoas).

H� arranjos populacionais que ultrapassam as fronteiras nacionais. Vinte e sete agrupamentos de munic�pios incluem cidades de pa�ses vizinhos como o Paraguai, Uruguai, a Argentina e Col�mbia. O maior deles � o de Foz do Igua�u-Ciudad del Este, que inclui sete munic�pios e 675 mil pessoas no Brasil, Paraguai e da Argentina.

O IBGE n�o encontrou arranjos populacionais apenas em grandes regi�es metropolitanas do pa�s. Alguns deles sequer chegam a 10 mil pessoas, como � o caso de Serranos-Seritinga, em Minas Gerais, que tem popula��o de 3,8 mil habitantes. As informa��es s�o do estudo in�dito do IBGE Arranjos Populacionais e Concentra��es Urbanas do Brasil, que buscou mapear as intera��es entre as cidades brasileiras, com base em dados do Censo Demogr�fico de 2010. Segundo o pesquisador do IBGE Maur�cio Gon�alves e Silva, o estudo � uma importante fonte de informa��o para o planejamento de pol�ticas p�blicas conjuntas e de investimentos privados.

“� mais um estudo que vem adicionar conhecimento do territ�rio, podendo ajudar na parte da mobilidade, educa��o, de bens e servi�os. Os grandes espa�os urbanos geralmente j� t�m muitos estudos, ent�o esse trabalho vem complementar. Mas o mais importante � dar essa visibilidade para munic�pios pequenos e m�dios, que n�o t�m estudos como esse”, disse Silva.

No estudo, o IBGE tamb�m descreveu um arranjo �nico no pa�s, em que v�rios agrupamentos municipais mant�m integra��o intensa com a Grande S�o Paulo. A chamada cidade-regi�o de S�o Paulo re�ne 11 arranjos populacionais (entre eles a Baixada Santista, Campinas e S�o Jos� dos Campos), 89 munic�pios e 27,4 milh�es de habitantes. O eixo Rio-S�o Paulo n�o chega a representar um arranjo populacional ou uma cidade-regi�o, mas foi reconhecido pelo IBGE como um caso especial porque, apesar da dist�ncia de mais de 400 quil�metros, tem fluxo constante de mais de 13 mil pessoas que moram em uma regi�o metropolitana e trabalham e estudam em outra.

Segundo o IBGE, os arranjos populacionais se formam principalmente por motivos econ�micos, j� que, em geral, habitantes de munic�pios menores e mais pobres buscam alternativas de emprego e estudo em vizinhos. H� ainda situa��es em que a causa da forma��o do arranjo � pol�tica, no caso de munic�pios que s�o separados, mas mant�m liga��o hist�rica como se ainda fossem um s�.


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