Homem mata namorada gr�vida e entrega cabe�a em delegacia de S�o Paulo

Ap�s matar a namorada de 16 anos, na quinta-feira, o ajudante-geral Jos� Ramos dos Santos, de 23 anos, se entregou � Pol�cia Civil de S�o Paulo, na noite de s�bado, por volta das 19 horas. A surpresa dos plantonistas do 1º DP (S�) foi quando Santos abriu a mochila que carregava e mostrou a cabe�a da v�tima, que estava gr�vida de 7 meses.

O ajudante contou ter matado e decapitado a adolescente Shirley Souza ap�s ela confessar uma trai��o. "Havia sa�do com um amigo nosso na v�spera do Natal e no ano-novo", relatou Santos no 8º DP (Br�s) - que atendeu o caso por ter delegado plantonista. O assassino n�o mostrou arrependimento. "Ela merecia morrer, sim. Mas depois percebi que a fam�lia dela n�o merecia isso", relatou.

Santos atravessou 30 quil�metros com a cabe�a da v�tima em sua mochila. Ele saiu do bairro da Pedreira, no extremo sul, e tomou duas linhas de �nibus, por quase 30 quil�metros, at� chegar � delegacia da Rua da Gl�ria, na Liberdade. Antes de mostrar a cabe�a, Santos contou como havia matado a namorada dois dias antes. Ele havia se encontrado com ela na casa do irm�o, na Rua Thomas Linley, no Jardim Itapura, regi�o da Pedreira. Os dois estavam tentando reatar, ap�s sucessivas brigas.

Logo, em uma crise de ci�mes, Santos come�ou a questionar Shirley sobre eventuais trai��es. "E ela confessou ter sa�do com o Eduardo. Era um amigo nosso", contou o assassino. Em seguida disse que a jovem poderia "ficar tranquila", que nada aconteceria. Enquanto ela estava tomando banho, o ajudante entrou no banheiro e come�ou a estrangul�-la.

A adolescente desmaiou e, como estava gelada, Santos achou que estava morta. Em seguida foi � cozinha, pegou "uma faca Tramontina branca" e come�ou a cortar seu pesco�o. A cabe�a foi guardada em um saco pl�stico. O resto do corpo foi embrulhado em um edredom e guardado dentro de um arm�rio, ao lado de um botij�o de g�s.

Na sexta-feira, quase 24 horas ap�s o crime, o irm�o de Santos come�ou a reclamar do mau cheiro na casa. O ajudante ent�o resolveu jogar o corpo em uma viela do bairro. Quando percebeu que os vizinhos tinham achado o cad�ver, no s�bado � tarde, decidiu ir � pol�cia e se entregar.