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Estado de Minas

Mudan�as no perfil et�rio do Pa�s podem ser vantajosas, diz IBGE


postado em 16/04/2015 12:37

Rio de Janeiro, 16 - As mudan�as no perfil demogr�fico brasileiro nas pr�ximas d�cadas, com progressiva queda da fecundidade e envelhecimento da popula��o, resultam em oportunidades e desafios para o Pa�s, aponta publica��o do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 15.

A redu��o no n�mero de crian�as - em 2000, a taxa era de 2,4 filhos por mulher; em 2030, dever� ser de 1,5 - e o aumento do contingente de indiv�duos economicamente ativos (de 15 a 64 anos) s�o duas novas realidades provavelmente vantajosas. Ao passo que o crescimento do volume de idosos � algo que demandar� esfor�os dos governos.

Produzida no escopo das proje��es da popula��o do Brasil, divulgadas em 2013, a publica��o Mudan�a demogr�fica no Brasil no in�cio do s�culo 21: subs�dios para as proje��es da popula��o do Brasil e das unidades da federa��o compila oito textos anal�ticos de pesquisadores da coordena��o de popula��o do IBGE, em que s�o tratados temas como taxas de mortalidade, diferen�as regionais e migra��es internas e internacionais.

O tema � o processo de transi��o demogr�fica por que passa a sociedade brasileira, ou seja, a passagem de cen�rio com altas taxas de mortalidade e fecundidade para outro em que ambas se encontram em n�veis baixos. A consequ�ncia � a redistribui��o na propor��o de crian�as, adultos e idosos.

O menor n�mero de crian�as permitir� investir na qualidade da educa��o, o que poder� trazer benef�cios a longo prazo. A redu��o no n�mero de jovens de 15 a 29 anos - em 2000, a faixa era 28,2% da popula��o; em 2030, dever� ser 21% -, resultado da queda da fecundidade, dever� facilitar o acesso ao mercado de trabalho, pois haver� menos concorr�ncia.

O chamado "b�nus demogr�fico", que dever� ser verificado at� 2022 ou 2023, tende a ser proveitoso por se caracterizar pela alta propor��o de pessoas produtivas ante os dependentes (crian�as e idosos). Em tese, o quadro resultar� em desenvolvimento econ�mico.

"A demografia n�o vai dizer se o Pa�s vai avan�ar ou n�o, s� indica aos oportunidades", ressalva o pesquisador Marden Campos, que participou da publica��o.

Passado o momento de transi��o, o contingente de idosos, segmento populacional que mais cresce no Brasil, come�ar� a se fazer significativo. Ser�o precisos cuidados previdenci�rios e de sa�de. Em 2000, eram 14,2 milh�es de idosos; em 2030, o n�mero estimado � 41,5 milh�es. Outro desafio � o fluxo de imigrantes, notadamente da Am�rica Latina e da �frica, verificado nos anos 2000.


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