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Estado de Minas

Greve de professores no Paran� segue sem data para terminar


postado em 09/05/2015 12:01

Curitiba, 09 - Mesmo com as quedas dos secret�rios da Educa��o, Fernando Xavier e da Seguran�a, Fernando Francischini (Solidariedade) e do comandante geral da Pol�cia Militar do Paran�, Coronel Cesar Kogut, a greve dos professores da rede estadual de ensino do Paran� ainda n�o tem data para terminar.

A diretoria da APP-Sindicato se re�ne nesta ter�a-feira (12) com representantes do governo do Estado para discutir a pauta de reivindica��es. Al�m do reajuste m�nimo de 8,4% relativo � data-base e a discuss�o sobre o piso nacional, que chegaria a 13%, os professores querem a anula��o do projeto de lei que altera a Paranaprevid�ncia, cuja vota��o foi o estopim dos confrontos entre policiais e professores que deixou um saldo de 213 manifestantes e 21 policiais feridos. Nesta semana, o governo prop�s o reajuste de 5% para ser pago em duas parcelas.

Segundo o professor Luiz Paix�o, do comando de greve, as sa�das ocorridas no governo era o caminho natural. "N�o havia outro caminho e demorou muito. O governo adotou uma estrat�gia de desacreditar o movimento e pede desculpas depois de dez dias. As desculpas deveriam vir de a��es concretas", disse.

Ao mesmo tempo em que os professores pressionam pelos reajustes e anula��o do projeto da Paranaprevid�ncia, o Minist�rio P�blico do Paran� tamb�m vai colhendo depoimentos de pessoas que estiveram no Centro C�vico no dia 29 de abril, para um inqu�rito que deve chegar ao governador, ao ex-secret�rio de seguran�a e ao Coronel Kogut.

Nele, ser�o apuradas as responsabilidades pelos confrontos e tamb�m ser�o questionados os motivos pelos quais n�o foram seguidas as recomenda��es do MP que previam a��es e procedimentos discutidos entre as esferas do governo.

"H� ind�cios de que houve exagero", chegou a dizer o promotor Eliezer Gomes, um dia ap�s os conflitos, quando foram iniciados os depoimentos, que j� chegam a 100, al�m de outras 180 grava��es em v�deo dos confrontos.

Na sexta-feira (8) o cinegrafista da Band, Luiz Carlos de Jesus, prestou depoimento � promotora Mariana Bazzo e relatou os momentos que antecederam o ataque de um Pitbull a ele, no momento que registrava os confrontos. "N�o pisei na pata dele, n�o fiz nada e fui mordido", disse Jesus, que j� foi ouvido pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, que condenou o conflito.


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