S�o Paulo, 18 - A explos�o que destruiu parte de um pr�dio em S�o Conrado, bairro nobre da zona sul do Rio, na manh� desta segunda-feira, 18, ocorreu na cozinha do apartamento 1001, onde morava o alem�o Marcus Bernard Muller. Segundo o Corpo de Bombeiros, que est� no local com agentes dos quart�is da G�vea e de Copacabana, ele foi levado para o Hospital municipal Miguel Couto, na G�vea, em estado grave. De acordo com moradores, ele trabalhava em uma construtora e morava sozinho.
Pelo menos duas pessoas ficaram feridas ap�s uma explos�o. V�rios andares do edif�cio, localizado na Rua General Ol�mpio Mour�o Filho, foram afetados. Os destro�os ca�ram no playground do pr�dio, perto da piscina. O Edif�cio Canoas tem 18 andares e 72 apartamentos e faz parte de um condom�nio de quatro blocos.
O prefeito Eduardo Paes, que visitou o pr�dio atingido nesta manh�, afirmou que h� chance da explos�o ter sido provocada por um vazamento de g�s. "Isso tem que ser investigado e apurado", disse.
Os andares mais afetados foram o 10� e o 9�. Em reuni�o, o prefeito informou aos moradores que o entulho acumulado no 8� andar - vindo da cozinha dos dois andares superiores, deve ser retirado com urg�ncia para n�o comprometer a estrutura do pr�dio, que, segundo a defesa civil municipal, n�o foi abalada com a explos�o.
Segundo relatos de moradores, o impacto se assemelhou � sensa��o de um "terremoto". Alguns pensavam que se tratava de uma explos�o nas obras de extens�o do metr�, pr�ximas ao local. A arquiteta Elizabeth Rego Monteiro, de 60 anos, acordou com a explos�o. "A janela do meu quarto foi parar em cima da minha cama", relatou. "Achei que era explos�o no posto". Ela teve tempo apenas de se vestir, pegar a bolsa com documentos, o cachorro de estima��o e descer. Moradora do 1301, ela conta que os apartamentos mais afetados ficavam na mesma coluna do 1001, onde houve a explos�o.
"Nossa vistoria pr�via est� absolutamente em dia. Fatalidade � uma coisa que voc� n�o pode prever", declarou o s�ndico Jorge Alexandre de Oliveira, de 68 anos e h� dois na fun��o.
Segundo ele, moradores n�o relataram nenhuma anormalidade ou cheiro de g�s nos apartamentos pouco antes da explos�o. Alguns dos residentes do pr�dio, assustados com o barulho da explos�o, deixaram o local vestindo pijamas ou roup�es de banho.