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Estado de Minas

Libera��o de pr�dio no Rio para moradores pode levar meses


postado em 19/05/2015 16:07 / atualizado em 19/05/2015 16:27

Moradores do Edif�cio Canoas, em S�o Conrado, na Zona Sul do Rio, podem ainda levar meses para poder voltar para suas resid�ncias ap�s a destrui��o causada por uma explos�o nesta segunda-feira, 18. O engenheiro da Defesa Civil Lu�s Moreira Alves afirmou nesta ter�a-feira, 19, que a desinterdi��o total do edif�cio s� dever� ocorrer depois de o condom�nio fazer todas as obras de restauro el�trico, hidr�ulico e de g�s.

"Amanh� (quarta-feira) at� o fim do dia devemos fazer a desinterdi��o do pr�dio para obras. O condom�nio ter� que apresentar um respons�vel t�cnico que assuma o restauro da parte el�trica, hidr�ulica e das inala��es de g�s", afirmou. Segundo Alves, somente ap�s a realiza��o de todas as obras, a Defesa Civil far� uma nova vistoria para liberar a habita��o do pr�dio. O engenheiro, no entanto, se esquivou de dar prazos. "Vai depender da empresa que for contratada", disse.

Ainda assustados com os estragos da explos�o, os moradores voltaram aos seus apartamentos nesta ter�a-feira para pegar mais pertences e objetos pessoais.

"Pelo menos o b�sico para seguir a vida em frente. Em menos de 90 dias n�o acredito poder voltar. Enquanto isso vamos continuar incomodando os familiares", afirmou o administrador Fernando Galio, de 58 anos, morador 7º andar do edif�cio. At� o in�cio da tarde desta ter�a-feira, j� haviam sido retirados 15 caminh�es de entulho do local.

"Durante a madrugada toda fizemos o trabalho pesado de remo��o dos escombros e agora vem a parte mais minuciosa", disse o secret�rio municipal de Coordena��o de Governo, Pedro Paulo. "Amanh� at� o fim do dia encerramos nossa parte e devolvemos o edif�cio para que os moradores continuem os reparos."

O subs�ndico do Edif�cio Canoas, Jos� Andreata, afirmou que a ap�lice do seguro do pr�dio est� sendo analisada para cobrir os estragos causados pela explos�o. "O seguro s� cobre a parte f�sica dos apartamentos", disse. Danos a m�veis e eletrodom�sticos ter�o de ser arcados pelos pr�prios moradores.

"Dormi na casa de meu filho aqui em S�o Conrado. O clima ainda � de apreens�o porque n�o se sabe ainda o n�vel de dano geral", disse o professor universit�rio que mora no 4º andar do edif�cio de 19 andares. "J� se sabe que a estrutura do pr�dio n�o foi alterada", contou Andreata, que h� 38 anos mora no local.

Para o conselheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (Crea-RJ), Ant�nio Eul�lio, a realiza��o da autovistoria n�o teria impedido o acidente. "N�o teria adiantado. No caso do g�s, uma neglig�ncia ou um cano mal vedado poderiam ter causado o acidente", disse.

O especialista em estrutura acredita que a explos�o possa ter sido desencadeada pelo acendimento de uma l�mpada ou por uma fa�sca gerada pelo motor da geladeira.

Eul�lio tamb�m avaliou que a estrutura do pr�dio n�o tenha sido abalada pela explos�o, embora as lajes do 10º e 9º andar tenham ca�do no 8º andar. "N�o vejo nenhum problema de estrutura. A laje serve para enrijecer a estrutura, mas n�o � fundamental. Al�m disso, foi s� na �rea da cozinha", afirmou. Para o especialista, ap�s a retirada dos escombros, ser� fundamental fazer uma vistoria nos pilares do edif�cio.

J� o engenheiro David Gurevitz, especialista em inspe��o predial, avaliou que ainda h� risco de o sobrepeso na laje do 8º andar causar um efeito "castelo de cartas". "S� depois que todo o entulho for retirado ser� poss�vel avaliar", disse. Gurevitz tamb�m acredita que a autovistoria n�o seria fundamental para evitar o acidente. "A lei tem um furo grande de n�o cobrar a avalia��o dos n�veis de metano no ar, que � um g�s que pode explodir um pr�dio inteiro", afirmou.

Por volta das 5h40 de segunda-feira, uma explos�o na cozinha do apartamento 1.001 destruiu as paredes de quatro dos 72 apartamentos do Edif�cio Canoas. Morador do 1.001, o alem�o Markus Bernard Maria M�ller seguia internado nesta ter�a-feira em estado muito grave no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Miguel Couto, na G�vea, zona sul. Ele teve cerca de 50% do corpo queimado, principalmente nas regi�es do t�rax e do abdome.


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