EM SP, dois estudantes confessam ter estuprado menina em col�gio

Dois dos tr�s adolescentes que estupraram uma estudante de 12 anos dentro da Escola Estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam, Zona Sul de S�o Paulo, confessaram � Pol�cia Civil a participa��o no crime. O terceiro suspeito se mudou da casa onde morava com a fam�lia, no mesmo bairro. O rapaz ainda amea�ou a v�tima via rede social, para que ela n�o contasse sobre o ataque.

Para os investigadores respons�veis pelo caso, o adolescente que amea�ou a menina foi quem idealizou o ataque. Ele teria convencido um outro estudante a dar uma "gravata" na garota no corredor da escola e depois arrast�-la para o banheiro masculino, onde o estupro aconteceu.

Ainda de acordo com a pol�cia, ap�s o ataque, o adolescente mandou mensagens de voz para os outros dois estudantes. Ele os orienta a n�o contar o que havia acontecido. E ainda pede ajuda para "resolver" o estupro e abafar o caso.

Imobilizada

No documento entregue na quarta-feira, 20, � Vara da Inf�ncia e da Juventude, al�m do laudo comprovando a viol�ncia sexual, tamb�m consta que a menina ficou imobilizada durante o ataque, dentro de uma cabine do banheiro. O caso corre em segredo de Justi�a e, segundo o Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP), o processo foi cadastrado e aguarda a distribui��o.

Agora, o caso aguarda a aprecia��o de um promotor, tamb�m da Vara da Inf�ncia e da Juventude, que pode pedir a interna��o do trio em uma unidade da Funda��o Casa. Os dois adolescentes foram levados pelos pais anteontem ao 97º DP (Imigrantes).

Al�m da amea�a do estudante que fugiu, outro adolescente entrou em contato com a jovem via rede social para negar sua participa��o no crime. "Ele mandou uma mensagem dizendo que n�o tinha sido ele. Minha filha ainda teve o sangue-frio de responder, falando que olhou nos olhos dele e sabia muito bem o que o menino tinha feito", disse, ao Estado, a m�e da v�tima.

Culpa

De acordo com a m�e da menina, ao contar o que tinha acontecido para a fam�lia, a estudante disse que se sentia culpada e pediu "desculpa". "Minha primeira atitude foi cobrir minha filha com todo o amor que tenho", afirmou a m�e.

A estudante foi atendida no Hospital P�rola Byington, na regi�o central de S�o Paulo, especializado no atendimento �s v�timas de viol�ncia sexual. Segundo a m�e, a garota n�o sai da cama e est� sofrendo com as rea��es dos coquet�is contra doen�as sexualmente transmiss�veis e contraceptivo que teve de tomar ap�s o estupro.