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Estado de Minas

Socorro a cardiologista esfaqueado demorou, afirma testemunha


postado em 21/05/2015 11:01 / atualizado em 21/05/2015 12:21

A demora no atendimento ao m�dico Jaime Gold, de 56 anos, ap�s ter sido esfaqueado por dois assaltantes na noite da �ltima ter�a-feira, na Lagoa Rodrigo de Freitas, na Zona Sul do Rio, pode ter sido determinante para sua morte. Um frentista de 28 anos que trabalha em um posto de combust�veis de nas proximidades da Curva do Calombo, a poucos metros de onde o m�dico sofreu a agress�o, afirma que o socorro em ambul�ncia demorou "de 30 a 40 minutos" e que, enquanto isso, a v�tima agonizava e perdia muito sangue.

"Ficou nessa demora, e ele ficou muito tempo l�, perdendo muito sangue, gritando de dor. Eu pensava que com certeza ia vir a ambul�ncia primeiro, mas chegaram dois bombeiros em motos. Eu achei o c�mulo", disse a testemunha, que pediu para n�o ser identificada.

Segundo ela, os pr�prios funcion�rios do posto de gasolina ligaram para os bombeiros e, com a ajuda de uma enfermeira que abastecia o carro, arrumaram um pano limpo para estancar o sangramento de Gold.

O frentista � considerado pe�a-chave nas investiga��es da Pol�cia Civil, centrada na Delegacia de Homic�dios. Ele viu "nitidamente" o momento em que Gold foi esfaqueado, e percebeu que ele j� vinha sendo perseguido por "dois rapazes franzinos" por alguns metros.

O rapaz trabalha h� um ano no mesmo posto de gasolina. Neste per�odo, conta j� ter visto diversos assaltos, muitos deles a m�o armada.

"Eles agiram com muita frieza, nem abordaram ele. J� chegaram furando ele. Eles n�o o escoraram, n�o pediram a bicicleta. A� automaticamente ele caiu", lembrou. Como a v�tima estava gritando muito, pensei que ele estava avisando que foi roubado, mas n�o, ele estava era ferido, muito ferido. Ele estava segurando as v�sceras. Eu nunca vi um assalto com tanta frieza. Eles atacaram".

De acordo com o frentista, os assaltantes costumam agir durante a troca de guarda dos policiais da �rea, quando um carro da Pol�cia Militar sai para dar lugar a outro, com agentes que trabalhar�o no turno seguinte. "Para mim, esse � o local mais deserto que existe na Lagoa. Muitas vezes, n�o tem policiamento nenhum".

Segundo ele, os assaltos que costuma testemunhar s�o praticados de bicicleta ou de moto, para facilitar a fuga dos criminosos. Ele relatou tamb�m nunca ter visto os dois jovens que atacaram o m�dico na ter�a-feira e afirmou que usavam "uma bicicleta moderna", jamais vista em nenhum outro roubo na regi�o.

A Curva do Calombo � um dos melhores pontos de observa��o da �rvore de natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, instalada anualmente na �poca das festas e considerada um dos principais pontos tur�sticos do Rio. O frentista afirmou que essa costuma tamb�m ser uma �poca de assaltos, quando os bandidos aproveitam para roubar celulares e c�meras de turistas. No ano passado, ele lembrou, um homem armado com uma pistola levou v�rios celulares "do pessoal tirando foto da �rvore".


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