Professores decidem manter greve em SP

S�o Paulo, 29 - Os professores da rede estadual de S�o Paulo aprovaram a continuidade da greve, que caminha para ser a mais longa da categoria no Estado de S�o Paulo. O ato j� chegou a 75 dias - foi aprovado no dia 13 de mar�o e a paralisa��o teve in�cio no dia 16. A maior greve dos professores foi em 1989, quando os docentes pararam por 80 dias.

Os professores est�o reunidos no v�o do Museu de Arte de S�o Paulo (Masp), na Avenida Paulista, e dever�o seguir em passeata por vias centrais da capital at� a Pra�a da Rep�blica.

A aprova��o ocorre em um momento de enfraquecimento da paralisa��o. No in�cio da semana, a Apeoesp, principal sindicato da categoria, reconheceu que a ades�o dos professores caiu pela metade e est� em 30%. J� o governo Geraldo Alckmin (PSDB) fala que os faltosos n�o passam de 5%.

O motivo, segundo o sindicato, foi o corte de ponto dos grevistas, que est�o desde maio sem receber sal�rio. O sindicato recorre dos descontos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os professores pedem reajuste de 75,33% para equipara��o salarial da categoria a outras profiss�es com ensino superior. A meta � prevista no Plano Nacional de Educa��o (PNE), sancionado em 2014 pela presidente Dilma Rousseff, e deve ser cumprida nos pr�ximos seis anos. O objetivo do PNE � orientar a��es nos Estados e munic�pios, que devem aprovar planos pr�prios. Hoje o piso da categoria � de R$ 2.400, para una jornada de 40 horas.

O governo estadual afirma que s� vai falar em reajuste no m�s de julho. Para minimizar a greve, ofereceu benef�cios aos docentes tempor�rios, como acesso ao plano de sa�de dos servidores p�blicos (Iamspe).