A rede estadual de acolhimento de usu�rios de �lcool e drogas ser� ampliada com a instala��o da primeira Unidade Modelo de Acolhimento (UMA), na Fazenda Santa M�nica, no munic�pio de Valen�a, na regi�o do Vale do Para�ba. Com atendimento integral, a UMA ser� um centro de qualifica��o de profissionais e estudantes. A unidade ter� 100 vagas para homens e mulheres maiores de 18 anos e ser� um p�lo de capacita��o para profissionais de sa�de.
Al�m de capacitar profissionais da �rea de sa�de, o objetivo � orientar todos os atores envolvidos no tema de �lcool e drogas, como profissionais de servi�o social, terapeutas ocupacionais e outros profissionais.
“Estamos construindo a metodologia para estes cursos e forma��es, e fechando parcerias com universidades do entorno”, disse o secret�rio da Secretaria de Estado de Preven��o � Depend�ncia Qu�mica (Sepredeq), Filipe Pereira.
A Sepredeq segue a Pol�tica Nacional Sobre Drogas, articulada com diversos servi�os que existem no estado. Segundo o secret�rio, a preven��o � trabalhar nas esferas prim�rias, secund�rias e terci�rias e visa � reinser��o social de cada indiv�duo.
Para contribuir com o acompanhamento dos dependentes qu�micos, a Fazenda Santa M�nica conta com uma infraestrutura com campo de futebol, quadra poliesportiva, fontes naturais e uma grande extens�o de �rea verde, com pomar e horta. “A estrutura oferecida na UMA � fundamental para o desenvolvimento das pr�ticas terap�uticas adotadas pela nossa secretaria, disse Pereira.”
A partir dos atendimentos prestados em 2014, a Sepredeq elaborou um relat�rio que revela um perfil dos usu�rios de drogas il�citas no estado do Rio de Janeiro. De acordo com os n�meros, o crack � a terceira droga mais consumida (21,3%), ficando atr�s da coca�na inalada (57,8%) e do �lcool (37,1%).
No caso espec�fico do crack, a secretaria apurou que a maioria dos usu�rios da droga, acolhidos pela rede, se trata na capital (47,7%), � do sexo masculino (79%), n�o concluiu o ensino fundamental (47%), de cor parda (42,6%), de 18 a 34 anos (66,2%). A grande maioria dos usu�rios (72,9%) n�o est� em situa��o de rua, embora passe boa parte do tempo nos locais de uso da droga. O estudo foi feito pelo Observat�rio de Informa��o e Gest�o sobre Drogas do Rio de Janeiro (OGIDERJ), ligado � Sepredeq.
Em junho, a pasta vai assumir a gest�o dos contratos com as institui��es que atuam na preven��o e cuidado de crian�as e adolescentes usu�rios de drogas. No estado existem 40 vagas de acolhimento para o p�blico infanto-juvenil. O trabalho de preven��o e cuidado conta com cerca de 400 vagas para Conviv�ncia Dia - modalidade que oferece aos adolescentes atividades ap�s o per�odo escolar -. As entidades estavam sob compet�ncia administrativa da Funda��o para Inf�ncia e Adolesc�ncia (FIA) e agora integram a rede de servi�os da Sepredeq.
“Nossa primeira a��o foi visitar todas as institui��es. Em seguida, conclu�mos um relat�rio e escolhemos as que tinham um trabalho mais pr�ximo do perfil da Sepredeq”, concluiu o secret�rio.