(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

IML entrega mortos errados para fam�lias em SP

Ap�s a ocorr�ncia, o instituto afastou o funcion�rio que prestou atendimento e apura eventual neglig�ncia


postado em 02/06/2015 08:01 / atualizado em 02/06/2015 08:10

Um era quase 20 anos mais jovem que o outro. Tinham cabelos e tipo f�sico distintos e morreram de causas diferentes. Mesmo assim, os corpos de Ant�nio Iak, de 73 anos, e Valdenilson de Barros, de 55, foram trocados no Instituto M�dico-Legal (IML), no centro da capital paulista. Um terminou enterrado como se fosse o outro, para desespero das duas fam�lias.

O erro aconteceu na madrugada de sexta-feira, dia 29, ap�s Jos� Ale Iak, irm�o de Ant�nio, fazer o reconhecimento da outra pessoa como sendo seu irm�o. Segundo o criminalista Ademar Gomes, que se apresenta como defensor da fam�lia Iak, tal reconhecimento teria sido fruto de um caso de m�-f� de funcion�rios do IML.

"O funcion�rio falou que ele (Iak) estava diferente porque, depois de mortas, as pessoas ficam mais inchadas. Disse tamb�m que o pessoal do IML tinha cortado o cabelo dele", afirma Gomes. Os funcion�rios argumentaram ainda que haviam feito a barba de Iak, de acordo com o advogado. O homem morreu atropelado na madrugada de quinta-feira, dia 28.

A falha s� foi descoberta pelos familiares de Barros quando um de seus filhos tamb�m foi fazer o reconhecimento. Ao bater os olhos no corpo, afirmou, categoricamente, que aquele n�o era seu pai - que morreu em Parada de Taipas, zona norte da capital, enquanto ia para o hospital, com fortes dores no peito.

A troca dos corpos ainda n�o foi desfeita. A fam�lia de Iak aguarda autoriza��o da Justi�a para exumar o corpo que foi enterrado. O processo deve durar aproximadamente um m�s. A fam�lia de Barros aguarda o mesmo. Somente ap�s o novo reconhecimento, segundo o advogado Ademar Gomes, � que o �bito de Barros ser� reconhecido. O IML tamb�m pediu autoriza��o judicial para a exuma��o.

Investiga��o

Segundo o IML, os corpos estavam com pulseiras de identifica��o que remetiam a planilhas que apontavam corretamente a identifica��o de cada corpo. "Por isso, o IML determinou imediata apura��o dos fatos, j� afastando o funcion�rio que prestou atendimento para apurar eventual neglig�ncia", diz o instituto, em nota.

A nota do IML corresponsabiliza o irm�o de Antonio Iak pelo equ�voco. "A diretoria do Instituto M�dico-Legal informa que a troca de corpos aconteceu porque o senhor Jos� Ale Iak reconheceu o corpo do irm�o Antonio Iak de maneira equivocada." Segundo o advogado Ademar Gomes, as fam�lias envolvidas pretendem processar o Estado pela falha.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)