Rio de Janeiro, 02 - O ex-comandante da UPP Rocinha major Edson Santos, o ex-subcomandante Luiz Felipe de Medeiros e o soldado Newland de Oliveira e Silva tiveram a pris�o preventiva revogada pela Justi�a pelo crime de corrup��o ativa de testemunhas, delito praticado � �poca das investiga��es policiais sobre o assassinato de Amarildo de Souza. Denunciados pela morte do ajudante de pedreiro, os tr�s v�o continuar presos pelos outros crimes ligados ao caso.
O argumento da defesa do soldado Newland de Oliveira e Silva de que as testemunhas civis est�o sendo substitu�das por autoridades p�blicas no processo criminal foi acatada pela ju�za da Auditoria de Justi�a Militar Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, que n�o v� mais necessidade que os tr�s sejam mantidos presos. Ela considerou que "n�o � mais poss�vel afirmar que a liberdade dos r�us traria riscos � ordem p�blica".
De acordo com o Minist�rio P�blico, os policiais pagaram R$ 850 e R$ 500 para que duas testemunhas atribu�ssem a morte de Amarildo ao traficante Thiago da Silva Neris, o Catatau.
A Pol�cia Civil concluiu em inqu�rito que Amarildo foi torturado e morto por policiais militares em julho de 2013. Ao todo, 25 PMs s�o acusados de envolvimento no crime. At� hoje, o corpo do ajudante de pedreiro n�o foi encontrado.