Rio de Janeiro, 19 - Apesar da melhora de indicadores sociais e do aumento da renda dos brasileiros nos �ltimos anos, as moradias inadequadas ainda representavam 38,3% dos domic�lios brasileiros em 2012, segundo a 6� edi��o dos Indicadores de Desenvolvimento Sustent�vel (IDS) Brasil 2015, divulgada nesta sexta-feira, 19, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
A pesquisa considera inadequados os domic�lios em que pelo menos um dos pr�-requisitos n�o eram atendidos: at� dois moradores por dormit�rio, exist�ncia de rede geral de esgoto ou fossa s�ptica, coleta de lixo direta ou indireta e rede geral de �gua. A maior defici�ncia, segundo o �rg�o, � o atendimento por rede de esgoto.
Por outro lado, a fatia de resid�ncias inadequadas, apesar de ainda ser elevada, vem diminuindo de forma cont�nua. Em 2011, por exemplo, os domic�lios nessa condi��o eram 39,1% e, no in�cio dos anos 2000, somavam quase a metade das casas.
"Os indicadores sociais est�o melhorando, embora lentamente. Isso � natural, os investimentos n�o s�o feitos de um ano para o outro, e o resultado vem no longo prazo", explica Denise Kronemberger, gerente de Estudos Ambientais do IBGE.
O levantamento tamb�m mostra grandes diferen�as regionais, o que tamb�m ocorre com outros indicadores sociais. As regi�es com a maior propor��o de moradias inadequadas s�o Norte (71,8%), Nordeste (54%) e Centro-Oeste (50,3%). Enquanto isso, os menores porcentuais s�o verificados no Sul (30,6%) e no Sudeste (23,9%).
S�o Paulo � o Estado com mais moradias adequadas, num total de 80,6%. Na outra ponta, a pior situa��o � Amap� (19,7%).