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Estado de Minas

Dia ter� 1 segundo extra para adequar hor�rio � rota��o da Terra

Quando o rel�gio atingir nesta noite 23:59:59, o momento seguinte ser� 23:59:60 de 30 de junho de 2015, e n�o 00:00:00 de 1 de julho de 2015. Na pr�tica, o �ltimo minuto do dia ter� 61 segundos, e n�o 60


postado em 30/06/2015 10:31 / atualizado em 30/06/2015 10:52

A meia-noite vai atrasar nesta ter�a-feira, 30. E n�o ser� para dar mais uma chance para que a Gr�cia pague sua d�vida com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), que vence nesta noite. Para ajustar os rel�gios do planeta � rota��o da Terra, cientistas e entidades decidiram que v�o adicionar um segundo ao dia e, assim, permitir que os hor�rios oficiais estabelecidos por rel�gios at�micos estejam sincronizados ao movimento do planeta.

Quando o rel�gio atingir nesta noite 23:59:59, o momento seguinte ser� 23:59:60 de 30 de junho de 2015, e n�o 00:00:00 de 1 de julho de 2015. Na pr�tica, o �ltimo minuto do dia ter� 61 segundos, e n�o 60.

O segundo extra poderia ter sido adicionado a qualquer dia e muito se debateu se n�o seria mais adequado deixar para o dia 31 de dezembro. Mas, com as festas de r�veillon, o risco era de criar uma certa confus�o sobre o momento de iniciar o ano-novo.

Se o segundo extra n�o tem qualquer impacto adicional para a vida de bilh�es de pessoas, a realidade � que cientistas alertam que o problema � o de adequar os sistemas inform�ticos �s mudan�as. A introdu��o do segundo extra teria de ser feito manualmente.

Al�m disso, longe de ser mera discuss�o te�rica, a quest�o movimenta bilh�es de d�lares. O desenvolvimento de rel�gios at�micos criou um dilema. Esses aparelhos seriam mais precisos que a pr�pria rota��o da Terra, frequentemente afetada por terremotos e outros fen�menos. Para garantir uma sincronia, a pr�tica que se usa h� 40 anos � a de adicionar um segundo no rel�gio, a cada determinado n�mero de anos.

Mas governos como dos Estados Unidos e da Fran�a defendiam que esse segundo extra fosse abolido, j� que o custo para a ind�stria de telecomunica��es, bancos e para o setor de seguran�a � consider�vel, cada vez que � necess�rio adicionar manualmente um segundo aos rel�gios. Sistemas de navega��o tamb�m estariam sendo afetados.

J� pa�ses como o Gr�-Bretanha e China insistiram que o c�lculo das horas deveria respeitar o hor�rio astron�mico, mesmo que isso exigisse mudan�as. Para essas na��es, o fim da sincronia significaria que, em um s�culo, a rota��o da Terra e os rel�gios estariam distantes em minutos. Al�m disso, Londres insiste que, nos 40 anos de ajustes, nunca houve um problema s�rio nos servi�os de telecomunica��es ou de seguran�a.

Diante do impasse, os governos pediram que mais tempo fosse dado para permitir que o assunto fosse estudado e uma solu��o permanente seja encontrada. Em novembro deste ano, pa�ses se reunir�o em Genebra e, na agenda, o que fazer para ajustar os rel�gios ao movimento da Terra.


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