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Estado de Minas

On�a � resgatada de garimpo no Par� e viaja 3 mil km para ser tratada


postado em 13/07/2015 12:19

Sorocaba, 13 - Tratada como mascote em um garimpo no Estado do Par�, uma on�a-pintada foi apreendida por agentes ambientais e viajou mais de 3 mil quil�metros para receber tratamento em Jundia�, no interior de S�o Paulo. Na ONG Associa��o Mata Ciliar, o esp�cime macho de felino, amea�ado de extin��o na natureza, ser� mantido � dist�ncia do homem e observado por c�meras 24 horas por dia para, possivelmente, voltar a viver em liberdade na floresta.

A on�a foi resgatada por agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) no garimpo Porto Novo, no munic�pio de Novo Progresso, sudoeste paraense, ap�s uma den�ncia.

Para que n�o comesse animais dom�sticos, o felino ficava parte do tempo preso por uma corrente. Imagens da on�a amarrada, postadas na internet, foram monitoradas pelos agentes ambientais.

A on�a-pintada, com cerca de um ano e meio de idade, pesando 55 quilos, viajou em ve�culo do Ibama at� Cuiab�, em Mato Grosso, de onde seguiu de avi�o para Bras�lia.

A viagem a�rea at� o Aeroporto de Viracopos, em Campinas, no interior de S�o Paulo, foi completada no compartimento de cargas de um avi�o da TAM. De novo em terra, o felino seguiu de caminh�o para a ONG de Jundia�.

A coordenadora de fauna da Associa��o, Cristina Harumi Adania, conta que a on�a era tratada como mascote dos garimpeiros, que a chamavam de Felipe.

Provavelmente, o felino tenha sido apanhado ainda filhote, mas era mantido solto e sa�a para ca�ar. Ele passou a ser acorrentado depois de atacar porcos e galinhas criados pelos garimpeiros. Na viagem ap�s o resgate, o felino destruiu o viveiro em que estava alojado e quase fugiu. Na chegada � ONG arrebentou uma tela.

O estresse da on�a foi considerado um bom indicador de que o felino mantinha as caracter�sticas de animal selvagem. "A musculatura e o porte s�o bem desenvolvidos, diferente dos felinos apreendidos em cativeiro que chegam aqui", disse Cristina.

Sob os cuidados da associa��o est�o outras nove on�as-pintadas e sete on�as-pardas. A on�a Felipe vai permanecer em observa��o por trinta dias, per�odo em que ser� submetida a testes, como apresar pequenos mam�feros, escalar obst�culos e explorar o ambiente.

"Se os resultados indicarem que esse esp�cime tem condi��es de sobreviver na natureza, vamos providenciar a soltura. Caso, contr�rio, ficar� em cativeiro e ser� usada em projetos de reprodu��o", disse Cristina.

Um dos cuidados ser� evitar qualquer contato com pessoas. No garimpo, a on�a convivia com pessoas que a alimentavam. A inten��o � devolver ao animal o instinto de que a presen�a do homem indica perigo, para que a bela e rara on�a pintada n�o se torne presa f�cil de ca�adores.


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