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Estado de Minas

CFM quer tornar infra��o ces�rea eletiva antes do fim da 38� semana


postado em 14/07/2015 07:19

Bras�lia, 14 - O Conselho Federal de Medicina (CFM) deve discutir em agosto, durante a reuni�o plen�ria, uma regra para tentar coibir os abusos na indica��o de ces�reas no Brasil. A proposta � tornar infra��o �tica a indica��o dessa forma de parto, por decis�o da gestante, em um per�odo anterior ao fim da 38.� semana de gesta��o.

"Cesarianas eletivas devem ser marcadas para datas somente depois deste per�odo", defende o m�dico ginecologista Jos� Hiran Gallo, representante do CFM e conselheiro do Conselho Regional de Medicina de Rond�nia.

A Federa��o Brasileira das Associa��es de Ginecologia e Obstetr�cia (Febrasgo) j� recomenda que ces�reas eletivas (feitas pela escolha da gestante) sejam marcadas somente depois das 38 semanas. No entanto, muitos profissionais, com medo de que a mulher entre em trabalho de parto antes deste per�odo, preferem antecipar a data da cirurgia.

O resultado � que, al�m de ser campe�o mundial de ces�reas, o Brasil enfrenta um aumento expressivo do n�mero de beb�s nascidos prematuramente. As taxas chegam a 12%, uma das mais altas do mundo.

Consequ�ncias

O fen�meno, al�m de aumentar o risco para beb�s e para gestantes, resulta em um impacto importante para os custos em sa�de.

Em 2013, 84,5% dos partos realizados no sistema de sa�de suplementar foram por meio de ces�rea. Em 2004, o porcentual era de 74%.

Na rede p�blica, o indicador � menor (40%), mas tamb�m est� muito acima dos 15% que s�o recomendados pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS).

Especialistas costumam atribuir a dificuldade do Brasil em reduzir os �ndices de mortalidade materna � indica��o desnecess�ria desse tipo de procedimento em todo o Pa�s.

Gallo admite haver abusos na indica��o de ces�reas no Pa�s. Mesmo assim, � contr�rio �s regras anunciadas pelo governo no in�cio do ano. "Precisamos melhorar o ensino, melhorar a infraestrutura dos hospitais", avaliou o m�dico. Ele admite que tais mudan�as somente poder�o ser alcan�adas a m�dio prazo.

Infraestrutura

A an�lise de dados sobre ces�reas e beb�s prematuros, no entanto, mostra que o problema � mais grave em regi�es onde h� maior infraestrutura hospitalar.

No Brasil, a frequ�ncia de beb�s prematuros � mais alta nos Estados de S�o Paulo, Minas e Distrito Federal. E essas crian�as geralmente nascem em fam�lias de classe m�dia.

A prematuridade, que normalmente � um problema de classes mais baixas, est� relacionada ao crescimento intrauterino e ao risco de pr�-ecl�mpsia. Mas, no Brasil, diferentemente do resto do mundo, ocorre entre mulheres de melhores condi��es financeiras e com maior acesso � sa�de. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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