(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sabesp faz pontes em obra para capivaras


postado em 05/08/2015 09:01

S�o Paulo, 05 - A Companhia de Saneamento B�sico do Estado de S�o Paulo (Sabesp) est� colocando toras de madeira - que funcionar�o como pontes - entre as adutoras da obra emergencial de transposi��o de �gua da Billings (Sistema Rio Grande) para a Represa Taia�upeba (Sistema Alto Tiet�), para evitar a morte de capivaras. Ao menos dois animais morreram ap�s ficarem presos entre as estruturas que est�o sendo instaladas ao longo de 11 quil�metros.

A obra emergencial, em constru��o h� tr�s meses pela Sabesp, � criticada por ambientalistas por n�o ter sido precedida de um Estudo de Impacto Ambiental (EIA). A capta��o de �gua na Billings � a grande aposta da estatal para evitar um rod�zio oficial no abastecimento da Grande S�o Paulo neste ano.

De acordo com ativistas da regi�o, as tubula��es de Polietileno de Alta Densidade (Pead), de 1,2 metro de di�metro, dificultam a entrada e a sa�da dos roedores no rio. Os animais acabam caindo na vala entre os tubos e morrem. O caso foi denunciado na internet pelos ativistas, que fizeram um "enterro simb�lico da capivara" em Rio Grande da Serra, no local onde uma delas foi encontrada morta, em julho.

"Isso que est� acontecendo com as capivaras � a prova de que era preciso ter feito um Estudo de Impacto Ambiental. Quantos outros animais n�o podem morrer por causa dessa obra? O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) exige um estudo pr�vio para obras de transposi��o de bacias hidrogr�ficas, que retificam o curso natural do rio", disse o advogado Virg�lio Alcides de Farias, presidente do Movimento em Defesa da Vida (MDV) no ABC. Em junho, ele entrou com um mandado de seguran�a na Justi�a pedindo a paralisa��o da obra. Ainda n�o houve decis�o.

Em nota, a Sabesp informou que "lamenta a morte das capivaras" e que "j� tomou medida para evitar que tal fato n�o se repita". A empresa afirmou ainda que "atendeu a todas as exig�ncias legais e ambientais para a transposi��o". Respons�vel por liberar a obra, a Companhia Ambiental do Estado de S�o Paulo (Cetesb) afirmou que "n�o h� qualquer descumprimento da legisla��o ambiental com respeito ao licenciamento das obras nos sistemas Rio Grande e Alto Tiet�".

Segundo a companhia, "o estudo apresentado pela concession�ria est� de acordo com a Resolu��o Conama 237/97, que estabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental, e foi aprovado considerando que as obras s�o de curta dura��o e baixo impacto ambiental". A Cetesb informou que adutora "ser� assentada sobre faixa de servid�o da Transpetro e vias p�blicas j� existentes, minimizando impactos sobre o solo, vegeta��o e popula��o do entorno" e que se trata de uma obra "de utilidade p�blica, emergencial" para a "manuten��o do abastecimento p�blico e o aumento da integra��o dos sistemas produtores de �gua na regi�o metropolitana".

Atrasos

Or�ada em R$ 130 milh�es, a transposi��o de 4 mil litros por segundo da Billings para o Alto Tiet� foi anunciada em fevereiro pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), para ser entregue em maio. Na semana passada, a Sabesp afirmou que ela entrar� em opera��o em outubro.

Por causa do atraso, a Sabesp pediu para captar mais �gua do Cantareira. A companhia alegou que a seca no Alto Tiet�, que tem apenas 17,7% da capacidade, comprometeu o plano de us�-lo para socorrer regi�es que ainda s�o abastecidas pelo Cantareira, que operava com 18,4%, incluindo o volume morto. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)