Porto alegre, 13 - A Justi�a ga�cha determinou que os acusados de participarem do assassinato de Bernardo Boldrini, em 4 de abril do ano passado, no Rio Grande do Sul, v�o a j�ri popular. O corpo do menino foi encontrado �s margens de um c�rrego na cidade ga�cha de Frederico Westphalen, vizinha de Tr�s Passos, onde ele morava com o pai, o m�dico Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini.
Os jurados v�o decidir se Boldrini e Graciele s�o inocentes ou culpados pelos crimes de homic�dio quadruplamente qualificado. Tamb�m ser�o julgados Edelv�nia Wirganovicz, amiga do casal, acusada de homic�dio triplamente qualificado, e seu irm�o, Evandro Wirganovicz, que responde por homic�dio duplamente qualificado. Boldrini ainda responde por oculta��o de cad�ver e falsidade ideol�gica.
Em uma senten�a de 137 p�ginas, o juiz Marcos Lu�s Agostini considerou que h� provas da materialidade e ind�cios suficientes de autoria em rela��o aos quatro r�us.
Na �poca, Edelv�nia admitiu o crime � pol�cia e apontou o local onde a crian�a foi enterrada. Ela contou ter auxiliado Graciele a ministrar uma forte dose de sedativo a Bernardo, que n�o resistiu. Segundo o magistrado, est� comprovada a participa��o de Boldrini em base de testemunhos, v�deos e de seu comportamento "totalmente incompat�vel com uma rela��o de pai e filho".
Sobre Evandro, o juiz entende ter ficado clara sua participa��o no ato de esconder o corpo do menino ainda antes de sua morte. Ele foi visto por testemunhas pr�ximo ao local em que a cova onde Bernardo foi depositado foi aberta.
Cabe recursos da defesa e do Minist�rio P�blico. A data do j�ri ainda n�o foi estipulada.