Secret�rio de Seguran�a de SP acompanhou reconhecimento de PM acusado de chacina

S�o Paulo, 28 - O secret�rio de Seguran�a P�blica, Alexandre de Moraes, acompanhou o reconhecimento pessoal do policial militar Fabr�cio Emmanuel Eleut�rio, na �ltima ter�a-feira, 25, no Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP).

A principal testemunha da investiga��o � um homem que sobreviveu ao ataque dos criminosos, que deixou 19 mortos e cinco feridos, em Osasco e Barueri, no dia 13 deste m�s. Depois do reconhecimento, o PM teve a pris�o preventiva decretada pela Justi�a Militar.

Segundo a for�a-tarefa, a testemunha voltava para casa a p�, na rua Suzano, na Vila Menck, em Osasco, quando um carro prata parou do seu lado. O passageiro abriu a janela e atirou v�rias vezes. O homem foi atingido, mas conseguiu correr. Na fuga, ele ouviu mais disparos, que atingiram a adolescente Let�cia Vieira Hillebrand da Silva, de 15 anos, que morreu na madrugada de quinta-feira, ap�s 14 dias internada, e tamb�m a amiga dela, que sobreviveu.

O homem foi localizado pela for�a-tarefa e reconheceu, por foto e pessoalmente, o soldado Eleut�rio, que cumpria fun��es administrativas na Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), como o autor dos tiros. O reconhecimento pessoal aconteceu na presen�a da c�pula do DHPP, promotores de Osasco, representantes da Corregedoria da PM e tamb�m do secret�rio Alexandre de Moraes.

A testemunha n�o hesitou em apontar o soldado Eleut�rio como respons�vel pelos disparos. Durante o reconhecimento, o homem mostrou os ferimentos dos tiros que marcaram o seu corpo e chegou a conversar por alguns minutos com Moraes.

O reconhecimento serviu como prova principal para o DHPP e a Corregedoria da PM pedirem a pris�o do soldado. A Justi�a de Osasco negou e decretou sigilo nas investiga��es. J� a Justi�a Militar decretou a pris�o preventiva do policial, que est� preso no Pres�dio Militar Rom�o Gomes.

A principal linha de investiga��o � que a chacina, considerada a maior da hist�ria de S�o Paulo, foi motivada pelas mortes do PM Avenilson Pereira de Oliveira e do GCM Jeferson Rodrigues da Silva, dias antes dos crimes, durante assaltos.