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Estado de Minas

Nove v�timas do acidente em Paraty foram identificadas


postado em 07/09/2015 16:19 / atualizado em 07/09/2015 17:02

Angra dos Reis e Rio, 07 - J� chega a nove o n�mero de corpos reconhecidos entre as 15 v�timas fatais no acidente ocorrido ontem com o �nibus que tombou em Paraty, na Costa Verde do Rio. Durante toda a manh� desta segunda-feira, parentes estiveram no Instituto M�dico Legal (IML) de Angra de Reis (munic�pio a 90 km de Paraty) em busca de informa��es sobre v�timas procuradas sem sucesso nos hospitais da regi�o.

Foram identificados at� agora Bruno Mariani da Silva, 26 anos, Juliana Rocha Medeiros, 26, Thalita Am�ncio, Vanilda Santana Moura, 62, Gabriele Matheus de Macedo, 21, Robson Antunes Braga, 52, Cl�udia Maria Arruda, 54, Kathllyn Fernandes Xavier, 18, e Tatiane de Assis Albuquerque, 38. Ao todo, s�o 15 v�timas fatais e h� dificuldade para identificar os corpos porque as pessoas n�o portavam documentos.

O marido de Tatiane, Ada�lton Braz, viajava a seu lado no �nibus. Ele sofreu ferimentos, est� hospitalizado, mas n�o corre risco de morte. Braz ainda n�o foi informado sobre a morte da mulher por orienta��o da equipe m�dica.


O delegado que atendeu a ocorr�ncia no momento do acidente, Marcio Teixeira de Melo, afirmou que foi encontrado o documento do �nibus que informava que o limite de passageiros era de 45, inferior ao total de v�timas atendidas nos hospitais: 66. Por isso, a pol�cia diz que � prov�vel que o �nibus estivesse superlotado. Ainda assim, Melo afirmou que n�o � poss�vel tirar qualquer conclus�o sobre o caso. Durante as investiga��es os equipamentos do ve�culo foram periciados, inclusive o contador que contabiliza o n�mero de passageiros.

J� o delegado que assumiu as investiga��es nesta segunda, Jo�o Dias, da Delegacia de Paraty, contou que ainda n�o teve acesso ao laudo para confirmar se o �nibus estava em velocidade acima do permitido, superlotado ou mesmo se as condi��es de manuten��o eram inadequadas. A conclus�o do laudo est� previsto para sair em 30 dias. Na delegacia, passageiros contaram aos investigadores que minutos antes do acidente o motorista, Marcel Magalh�es Silva, de 50 anos, disse que o �nibus estava com problema nos freios. Segundo o inspetor Santos, o motorista teria gritado "faltou freio" pouco antes do ve�culo tombar.

O irm�o da Tatiane, Ericson de Albuquerque, esteve no in�cio da tarde no IML. Ele contou que o marido dela relatou que o desastre foi muito violento e que a maioria dos sobreviventes, como ele, estava na parte de tr�s. Tatiane viajava durante o feriado com um grupo de amigos. Segundo os familiares, ela gostava muito da regi�o e ia com frequ�ncia em Paraty acompanhada do marido e de amigos. A fam�lia disse que vai buscar a via��o Colitur para que todos os custos com o transporte e sepultamento de Tatiane sejam arcados pela empresa, que j� teria se prontificado em auxiliar os parentes.

Iara Cristina da Silva, funcion�ria de uma pousada em Trindade, estava esperando o filho Bruno Silva quando soube do acidente. Ele mora em S�o Paulo e deixou dois filhos, um menino de 6 anos e uma menina de 3 meses. "Era a primeira vez que meu filho me visitava em Trindade. Todos os dias eu pego esse mesmo �nibus lotado para ir e voltar do trabalho e rezo para que nada aconte�a para mim e para os outros passageiros. Mas todo mundo sabe que as condi��es dos �nibus s�o prec�rias", afirmou ela.


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