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Estado de Minas

Beltrame diz que ato na Provid�ncia foi "b�rbaro" e policiais ser�o expulsos


postado em 01/10/2015 13:01

Rio, 01 - O secret�rio de Seguran�a do Rio, Jos� Mariano Beltrame, admitiu que a altera��o da cena de morte do jovem Eduardo Felipe dos Santos Victor e sua prov�vel execu��o por policiais da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) do Morro da Provid�ncia, no centro do Rio, "abala a credibilidade" do processo de pacifica��o. Beltrame disse que considerou a a��o dos PMs, flagrada em v�deo por uma testemunha, "um ato totalmente desastroso" e "b�rbaro" e que os cinco agentes ser�o expulsos da corpora��o.

"A maneira que eu tenho de me desculpar com a popula��o do Rio de Janeiro � colocando essas pessoas na rua. N�o h� outro tipo de alternativa ou de atitude a ser tomada. Vamos coloc�-los na rua de maneira r�pida, atrav�s de um processo administrativo. Essas pessoas n�o s�o dignas de participar de um projeto que est� salvando vidas", disse.

Beltrame disse que nesta quarta-feira, 30, foi ao Quartel Central da PM e pediu agilidade na investiga��o administrativa do epis�dio. Os cinco PMs, presos desde ter�a-feira, no Batalh�o Prisional, em Benfica (zona norte), respondem tamb�m a inqu�ritos civis, que investigam a fraude processual e a morte do adolescente.

Mesmo com a gravidade do caso, Beltrame disse que o projeto das UPPs "segue adiante". Quando viu o v�deo pela primeira vez, pensou se tratar de uma "cena absurda". "� uma cena absurda, uma cena intoler�vel. Inadmiss�vel isso conviver com um processo de pacifica��o", declarou.

Ironicamente, dois dias depois do caso, Beltrame participou, na manh� desta quinta-feira, 01, de uma cerim�nia de premia��o de policiais de UPPs, oferecida pelo Instituto Mudando o Final. Na cerim�nia, men��es a casos como a morte de Eduardo Victor n�o apareceram. Em vez delas, muitos elogios eram tecidos aos policiais. Os dois �nicos comandantes de UPPs premiados foram o capit�o Alexandre Lima Ramos, da UPP Alem�o, e o capit�o Jean Carlos Sanches, da Vila Cruzeiro. As duas comunidades, na zona norte, sofrem com constantes tiroteios entre PMs e traficantes.


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