S�o Paulo, 05 - Al�m de ser considerada mais precisa para medir os n�veis de profici�ncia do estudante, a Teoria de Resposta ao Item (TRI) torna compar�veis as notas de diferentes anos do Enem, por causa da calibragem de complexidade das quest�es. O modelo � usado desde 2009, quando o exame se tornou um vestibular.
"� necess�rio ter uma prova com diferentes n�veis de dificuldade por causa das v�rias fun��es do Enem", diz Dalton Andrade, especialista em TRI da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Para ter chance de conseguir o Financiamento Estudantil (Fies), por exemplo, basta ter m�dia superior a 450 pontos. J� as notas de corte em cursos top de universidades p�blicas dependem da concorr�ncia entre candidatos. Neste ano, foram pr�ximas a 800 pontos, o que faz que diferen�as pequenas na m�dia definam quem consegue vaga.
Com a possibilidade de comparar resultados de uma edi��o para outra, diz Andrade, a TRI permite que o Enem seja feito mais de uma vez por ano. Isso j� foi estudado pelo Minist�rio da Educa��o (MEC), mas a ideia n�o foi � frente. "A tend�ncia � de que o Enem se torne adaptativo, feito no computador. Essa prova ofereceria quest�es segundo a profici�ncia do estudante", diz Andrade. Esse modelo digital � discutido no MEC.
As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.