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Estado de Minas

Mulheres protestam em SP contra lei que dificulta aborto em caso de estupro


postado em 12/11/2015 20:01

S�o Paulo, 12 - Mulheres que s�o contra o Projeto de Lei 5.069, que dificulta o acesso ao aborto legal �s v�timas de estupro, est�o realizando o segundo ato contra a proposta de autoria do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) nesta quinta-feira, 12. O ato come�ou no v�o do Masp por volta das 17h e o grupo se deslocou para a Avenida Paulista �s 18h35.

Ao menos 20 coletivos est�o � frente da manifesta��o. Com rostos pintados e carregando faixas, as mulheres criticam o machismo, a viol�ncia contra a mulher e pedem que Cunha seja afastado do cargo. De acordo com a Pol�cia Militar, cerca de 350 pessoas participam do ato. J� as organizadoras do movimento falam em 5 mil manifestantes.

M�es com crian�as est�o entre as participantes do evento. � o caso da advogada Juliana Vieira dos Santos, de 38 anos, que levou a filha Nina, de 1 ano. "Eu me emociono por fazer alguma coisa com ela. � importante, desde cedo, entender que tem de haver educa��o para o feminismo. Isso para todas as crian�as. Ela n�o precisa ficar presa ao estere�tipo da princesa."

Integrante da Frente contra o Ass�dio, Luize dos Santos Tavares, de 19 anos, diz que o principal objetivo do ato � lutar contra a aprova��o do projeto de lei. "Esse PL vai contra os direitos das mulheres que j� tinham sido conquistados. Essas atitudes s� trazem retrocesso."

Por volta das 19 horas, a Avenida Paulista estava fechada no sentido Consola��o.

Mais de 40 coletivos que defendem os direitos das mulheres apoiam o ato, segundo a p�gina oficial da mobiliza��o no Facebook, entre eles: Articula��o de Mulheres Brasileiras, Coletivo Pag� Pra Ver Teatro do Oprimido, Fanfarrar�nicas, Frente pela Legaliza��o do Aborto, �tero Punk, Marcha Mundial das Mulheres e Liga Brasileira de L�sbicas.

Picha��es

O primeiro ato foi realizado no dia 30 de outubro. Na manh� seguinte, a Catedral da S�, na regi�o central da capital, amanheceu pichada com inscri��es feministas. Organizadoras do ato disseram que a a��o n�o representava os ideais da manifesta��o, mas que compreendiam as mulheres que se expressavam contra a institui��o.


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