Mariana, 17 - O diretor de Opera��es e Infraestrutura da Samarco, Kleber Terra, afirmou que "n�o � o caso de pedir desculpas � popula��o" e que "ainda n�o � hora de discutir os efeitos de m�dio e longo prazo" do rompimento da barragem de Fund�o, que jogou um mar de lama sobre o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, deixando 11 mortos e 12 desaparecidos.
"Estamos muito solid�rios e sofridos com tudo o que aconteceu. Operamos com t�cnicas de monitoramento de barragens que s�o refer�ncia, portanto, n�o podemos dizer que a trag�dia poderia ter sido evitada", disse Terra, nesta ter�a-feira, 17, na unidade industrial de Germano da Samarco, em Mariana.
A empresa prestou esclarecimentos t�cnicos sobre as barragens e garantiu que "n�o est� poupando recursos" para investigar as causas do rompimento e para monitorar, por meio de radares e drones, o risco de rompimento da barragem de Santar�m, que apresenta uma eros�o em sua estrutura e tem margem de seguran�a de 1,37, quando o recomendado � de, no m�nimo, 1,50.
A barragem de Germano, a mais antiga, que est� seca, tem �ndice de 1,22, o que caracteriza uma "condi��o adversa".
O engenheiro civil geot�cnico da Samarco, Jos� Bernardo Vasconcelos, admitiu que a chuva forte que cai sobre Mariana nesta ter�a-feira � prejudicial, pois pode aumentar a eros�o.
Os representantes da empresa explicaram que, diferentemente do que havia sido em princ�pio anunciado, a �nica barragem que rompeu foi a de Fund�o. Dos 55 milh�es de metros c�bicos de rejeitos, 40 milh�es desceram, erodindo Santar�m.
Publicidade
'N�o � o caso de pedir desculpas', diz diretor da Samarco
Publicidade
