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Estado de Minas

Com 739 casos suspeitos de microcefalia, ministro foca combate ao Aedes aegypti


postado em 24/11/2015 14:37

Bras�lia, 24 - O Minist�rio da Sa�de atualizou o n�mero de casos suspeitos de microcefalia no Brasil: s�o agora 739 casos, que ultrapassaram a barreira do Nordeste e chegam ao Centro-Oeste. O maior n�mero de notifica��es ocorreu em Pernambuco: 487 registros. Em seguida, vem Para�ba (com 96), Sergipe (54), Rio Grande do Norte (47), Piau� (27), Alagoas (10), Cear� (9), Bahia (8) e Goi�s (1).

O ministro da Sa�de, Marcelo Castro, afirmou nesta ter�a-feira, 24, que a chance de a zika ser respons�vel pela epidemia de nascimento de beb�s com microcefalia � de 90%. "Estamos prestes a dizer de forma perempt�ria e definitivamente de que esse aumento � provocado pela infec��o das m�es pelo v�rus", disse Castro.

Na pr�xima semana, deve desembarcar no Pa�s uma equipe de pesquisadores para tentar avaliar a situa��o. O grupo dever� contar com a participa��o de um pesquisador do Centro de Controle de Doen�as (CDC, na sigla em ingl�s), dos Estados Unidos, e da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS).

O ministro disse ser indispens�vel redobrar os esfor�os para acabar com mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, da dengue e da chikungunya. Levantamento feito pelo governo em 1.792 cidades mostra que quase metade delas (864) est� em situa��o de alerta ou de risco para as doen�as, em raz�o do alto n�mero de criadouros do mosquito.

O governo n�o descarta a possibilidade de pedir aux�lio do Ex�rcito para o combate ao vetor. Nesta semana, ser� lan�ada uma campanha para o combate ao mosquito. A estrat�gia mudou. Em vez do Dia D, a campanha procura enfatizar a necessidade de uma "faxina" semanal para busca e retirada de focos do mosquito.

A medida conta com um complicador: o fato de que, em v�rias regi�es do Pa�s, a maior parte dos focos do mosquito est� relacionada a dep�sitos de �gua - uma estrat�gia necess�ria nos casos de falta de abastecimento e racionamento.

"� um desafio a mais. Uma mostra de que o problema tem de ser resolvido em v�rios setores, al�m da sa�de", disse o coordenador do Programa de Controle de Dengue, Giovanini Coelho.

O ministro descartou o uso a curto prazo de mecanismos que est�o atualmente em fase de pesquisa, como mosquitos transg�nicos e mosquitos infectados por uma bact�ria, a Wolbachia.

"S�o estrat�gias promissoras. Mas n�o h� no momento informa��es suficientes para que elas sejam colocadas em pr�tica", concordou Coelho.


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