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Estado de Minas

Instru��o de negros e pardos tem atraso de 10 anos em rela��o aos brancos


postado em 04/12/2015 11:49

S�o Paulo, 04 - O Pa�s tem cada vez mais cidad�os de cor preta ou parda, mas a desigualdade racial ainda diminui a passos lentos. Apesar dos avan�os recentes no aumento da escolaridade, o n�vel de instru��o da popula��o preta ou parda permanece aqu�m da registrada pela popula��o branca uma d�cada atr�s.

Na passagem de 2013 para 2014, mais brasileiros se declararam de cor ou ra�a preta ou parda: essa fatia da popula��o cresceu de 52,9% para 53,6%, enquanto a fatia dos que se declararam brancos encolheu de 46,3% para 45,5%, segundo a S�ntese de Indicadores Sociais 2015 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). No entanto, apenas 52,6% da popula��o negra ou parda de 20 a 22 anos conseguiu concluir ao menos o ensino m�dio, contra uma fatia de 71,7% da popula��o branca. Apesar da melhora ao longo dos anos, o patamar de pretos e pardos com pelo menos o n�vel m�dio completo ainda � bastante inferior ao da popula��o branca que possu�a esse mesmo grau de escolaridade (57,9%) uma d�cada atr�s, em 2004.

O mesmo fen�meno ocorre entre os estudantes de 18 a 24 anos que frequentam o ensino superior. Entre os pretos e pardos nessa faixa et�ria, 45,5% est�o no ensino superior, uma evolu��o ante a fatia de 40,7% registrada em 2013. Entretanto, o montante ainda � menor do que a propor��o de brancos que possu�a esse grau de instru��o em 2004 (47,2%). Em 2014, 71,4% da popula��o branca nessa faixa et�ria frequentava o ensino superior.

"Em dez anos, eles (pretos e pardos) ainda n�o alcan�aram o que a popula��o branca tinha em 2004", confirmou Cristiane Soares, pesquisadora da Coordena��o de Popula��o e Indicadores Sociais do IBGE.

A desigualdade racial se repete tamb�m na distribui��o de rendimentos. Na popula��o mais pobre - os 10% que recebiam os menores rendimentos no Pa�s em 2014 -, 76% eram pretos ou pardos. Entre aqueles do 1% dos mais ricos, que recebiam os maiores rendimentos, apenas 17,4% eram pretos ou pardos.


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