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Estado de Minas

Ator Wolney de Assis morre, aos 78 anos, de c�ncer pulmonar

Ator foi submetido recentemente a uma cirurgia para recuperar a capacidade respirat�ria, mas seu estado piorou nos �ltimos dias


postado em 06/12/2015 19:55 / atualizado em 06/12/2015 20:25

Gaúcho de Porto Alegre, Wolney de Assis começou sua carreira no fim da década de 1950
Ga�cho de Porto Alegre, Wolney de Assis come�ou sua carreira no fim da d�cada de 1950
Ator m�tico do teatro e cinema, casado com outro monumento do palco, Berta Zemel, Wolney de Assis morreu neste domingo, pela manh�, aos 78 anos, em decorr�ncia de um c�ncer pulmonar. Segundo seu sobrinho, o administrador de empresas Rog�rio Assis Nunes, o ator foi submetido recentemente a uma cirurgia para recuperar a capacidade respirat�ria, mas seu estado piorou nos �ltimos dias. Seu corpo ser� cremado nesta segunda-feira, 7, �s 10 horas, em cerim�nia no Cemit�rio Israelita da Vila Mariana (Av. Lacerda Franco, 2084 ).

Ga�cho de Porto Alegre, Wolney de Assis come�ou sua carreira no fim da d�cada de 1950, numa montagem de "Egmont", de Goethe, apresentada no Festival de Teatro Amador de Santos, chamando a aten��o de S�bato Magaldi, ent�o cr�tico do jornal O Estado de S Paulo, que o incentivou a seguir carreira em S�o Paulo. Nos anos 1960, ele se destacou em montagens do Teatro de Arena e do Oficina, tendo substitu�do Ron Daniels (na �poca, Ronaldo Daniel) no papel de Nil, na montagem de "Pequenos Burgueses" (1963/64), pe�a de Gorki dirigida por Jos� Celso Martinez Corr�a O ator Renato Borghi, que interpretava Piotr, lembra de Wolney como um ator "culto, que sempre teve uma rela��o muito unida com sua mulher Berta", evocando ainda sua parceria numa montagem de "Tio V�nia", dirigida por H�lcio Nogueira em 1998.

De fato, a premiada Berta Zemel, que conheceu Wolney em 1961, passou por momentos dif�ceis durante a ditadura militar. A liga��o do ator com a pol�tica o manteve afastado dos palcos por 20 anos e Berta abdicou da carreira para acompanhar o marido em sua vida de militante perseguido pelo regime. Foi s� em 1997 que, incentivado por ela, voltou a atuar, no filme "Os Matadores", a convite do cineasta Beto Brant.

Em 2006, ele foi visto como "o homem da caneta" no cultuado filme de Heitor Dhalia, "O Cheiro do Ralo". No mesmo ano dirigiu a pe�a "O Marinheiro", baseada em Fernando Pessoa, tamb�m inspirador de "A Chave", montada por Wolney em 2007.


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