Cheias est�o sob controle no Rio Grande do Sul, segundo dados da Defesa Civil

Porto Alegre - Depois de dez dias subindo sem parar, deixando mais de uma centena de fam�lias desabrigadas, os n�veis dos principais cursos d'�gua no Rio Grande do Sul come�am a se estabilizar. A Defesa Civil Estadual far� um pronunciamento oficial �s 17 horas deste domingo, mas o plant�o do �rg�o, em Porto Alegre, j� recebe informa��es, vindas sobretudo dos munic�pios da Fronteira-Oeste, a regi�o mais preocupante, sobre a estabiliza��o e at� mesmo a redu��o dos n�veis dos rios.

Um exemplo � o Rio Uruguai, que delimita a divisa entre o Rio Grande do Sul e a Argentina, onde desemboca no Rio da Prata. Na altura do munic�pio de Uruguaiana - o �ltimo brasileiro antes da fronteira -, a m�dia de eleva��o di�ria nas �ltimas semanas era de 40 mil�metros. Neste domingo, o n�vel do Uruguai neste ponto subiu apenas dois mil�metros e j� baixou em S�o Borja e Itaqui, que ficam mais ao norte. A tend�ncia � que o rio reduza seu n�vel tamb�m em Uruguaiana, e a expectativa � que essa revers�o ocorra a partir desta noite.

O n�vel normal do Uruguai � de 5 metros, mas ele chegou a atingir 11 metros na tarde deste s�bado, quando a presidente Dilma Rousseff sobrevoou a �rea e se reuniu com prefeitos dos munic�pios atingidos para tratar da ajuda emergencial do governo federal.

Na regi�o metropolitana de Porto Alegre, o Gua�ba e seus afluentes ainda sobem, mas est�o longe de atingir o �ndice de alerta para cheias - inclusive nas ilhas, onde vive a popula��o mais pobre da capital.

Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, emitido na noite de s�bado, 26, 40 munic�pios foram atingidos por enchentes, prejudicando mais de 2 mil fam�lias. Destas, 1,8 mil estavam desalojadas e 153, desabrigadas.