
“Se fossem melhor aplicados, R$ 2 trilh�es em tributos pagos pelas empresas e cidad�os seriam mais do que suficientes para atender �s necessidades de todos os brasileiros”, disse Alencar Burti, presidente da associa��o. “� imprescind�vel uma reforma tribut�ria no Brasil, que s� poder� ser feita se houver solu��o satisfat�ria para a crise pol�tica, na urg�ncia que o pa�s requer”, opinou.
Com esse valor arrecadado pela Uni�o, estados e munic�pios, daria para se fornecer mais de 14 bilh�es de bolsas fam�lias, adquirir mais de 1,66 bilh�es de notebooks, contratar mais de 149,9 milh�es de professores do ensino fundamental por ano, construir mais de 21,7 milh�es de quil�metros de redes de esgoto ou construir mais de 57,1 milh�es de casas populares de 40 metros quadrados, por exemplo.
Ainda segundo a ACSP, os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilh�es arrecadados este ano, enquanto os estaduais equivalem a 28,47% e os municipais, a 5,58%. Individualmente, o tributo de maior arrecada��o � o ICMS (19,96% do total), seguido do INSS (19,18%), Imposto de Renda (15,62%) e Cofins (10,13%).
NOVA METODOLOGIA
Neste ano, segundo a ACSP, houve uma altera��o na metodologia aplicada no Impost�metro, em fun��o de mudan�a na medi��o do Produto Interno Bruto (PIB) pelo IBGE.
Com isso, os valores exibidos pelo Impost�metro passaram a considerar novos dados de arrecada��o de Imposto de Renda retido dos funcion�rios p�blicos estaduais e municipais e novas taxas e contribui��es federais. Tamb�m foram inclu�das arrecada��es de munic�pios que n�o estavam sendo informadas � Secretaria do Tesouro Nacional.