Rio, 08 - Manifestantes e policiais entraram em confronto em frente � esta��o ferrovi�ria Central do Brasil, no centro do Rio, na noite desta sexta, 8. O tumulto come�ou no momento em que os organizadores j� se preparavam para o fim do ato contra o aumento das passagens de �nibus na capital fluminense. O tumulto come�ou �s 20h20, quando um grupo de manifestantes atirou pedras contra policiais, que revidaram com bombas de efeito moral.
Centenas de pessoas que chegavam � esta��o para pegar os trens suburbanos correram em desespero. Parte delas fugiu para a vizinha Avenida Presidente Vargas. Outras correram para dentro da esta��o na tentativa de se proteger. Assustados, comerciantes fecharam as portas dos estabelecimentos. Durante o enfrentamento, o cheiro de g�s de pimenta tomou conta do sagu�o da Central, intoxicando quem tentava alguma forma de prote��o.
O protesto estava no final e era at� ent�o pac�fico desde que cerca de 700 pessoas iniciaram, �s 18h, o percurso entre a Cinel�ndia e a Central do Brasil, passando pela sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio e pela igreja da Candel�ria, tradicional ponto de concentra��o de manifestantes na cidade.
Convocada por entidades estudantis, de trabalhadores e da sociedade civil, a manifesta��o come�ou �s 17h na Cinel�ndia, para reivindicar o cancelamento do aumento da tarifa de �nibus municipal no Rio, que passou de R$ 3,40 para R$ 3,80 no �ltimo dia 2. Os manifestantes seguiram em caminhada at� a Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) e depois partiram para a Central do Brasil, onde duas pistas da Avenida Presidente Vargas foram interditadas, complicando o tr�nsito no centro.
No trajeto, os manifestantes entoaram coros como "eta, eta, eta, se n�o baixar a tarifa a gente pula a roleta". Um grupo de aproximadamente 20 homens vestidos com roupas pretas, usando m�scaras e com bandeiras com o s�mbolo anarquista era o mais vigiado pelos policiais.
Apesar de o protesto ter o transporte p�blico como tema, as reivindica��es de cada grupo participante eram m�ltiplas, com cr�ticas aos governos municipal, estadual e federal e aos pol�ticos. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) foi criticado em v�rios discursos. O governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB), embora menos citado, tamb�m recebeu cr�ticas. Nos discursos n�o houve men��o � presidente Dilma Rousseff (PT) nem ao deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), alvos de muitos cartazes indignados. COLABOROU ALFREDO MERGULH�O
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Protesto com aumento da tarifa de �nibus acaba em confronto no Rio
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