(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Entrada de f�sico preso por terrorismo deveria ter sido barrada, diz Mercadante


postado em 12/01/2016 11:19

Bras�lia, 12 - O ministro da Educa��o, Aloizio Mercadante, afirmou que o professor Adl�ne Hicheur, condenado por planejar atentados terroristas na Fran�a, deveria ter tido sua entrada no Brasil bloqueada em 2013, quando chegou ao Pa�s para ser professor de F�sica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "N�o temos qualquer interesse nesse tipo de perfil", disse o ministro sobre o caso revelado sexta-feira pela revista �poca.

Mercadante afirmou que sabia do caso h� pelo menos tr�s meses, quando ainda era ministro da Casa Civil. A Pol�cia Federal teria feito contato com a pasta e com o Minist�rio da Educa��o para solicitar informa��es sobre o argelino de 39 anos, naturalizado franc�s, que entre 2013 e 2014 recebeu R$ 56 mil como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient�fico e Tecnol�gico (CNPq) e hoje tem sal�rio de R$ 11 mil na universidade.

Sua especialidade � a f�sica das part�culas elementares, assunto que pesquisou quando fazia parte da Organiza��o Europeia de Pesquisa Nuclear (Cern), na Su��a.

"O curr�culo acad�mico preenche todas as exig�ncias. � um pesquisador altamente qualificado, com produ��o cient�fica intensa. O problema n�o � se ele � professor, engenheiro ou estudante. Quando foi ter acesso ao visto de entrada, a pesquisa sobre a vida dele tinha de ter sido feita. Se tivesse ind�cio de que houvesse, como no caso, condena��o por pr�ticas terroristas, sua entrada deveria ter sido bloqueada", disse.

F�rum

Em 2009, a intelig�ncia francesa descobriu a participa��o de Hicheur em um f�rum online utilizado por jihadistas, onde trocou mensagens com um membro da Al-Qaeda, indicando estar disposto a "trabalhar no seio da casa do inimigo central e esvaziar o sangue de suas for�as". Hicheur foi preso e condenado a 5 anos de pris�o. Solto, tentou voltar � Cern, mas foi barrado pela pol�cia su��a e impedido, pela Justi�a, de ficar naquele pa�s at� 2018.

N�o houve, segundo Mercadante, nenhum contato do reitor da UFRJ com o MEC. O ministro afirmou que o caso, agora, compete � Pol�cia Federal, ao Minist�rio da Justi�a e � Advocacia-Geral da Uni�o (AGU). A assessoria de imprensa da Justi�a afirmou que "um suposto caso de deporta��o � um processo administrado pela PF". Pol�cia e AGU n�o se manifestaram sobre o caso at� o fechamento dessa reportagem.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)