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Estado de Minas

Governo mobiliza Ex�rcito e escolas contra o 'Aedes'


postado em 22/01/2016 10:37

Bras�lia, 22 - Insatisfeita com a falta de resultado das a��es do Minist�rio da Sa�de no combate ao mosquito Aedes aegypti, a presidente Dilma Rousseff decidiu desencadear uma opera��o de grande porte, com uso maci�o de militares das For�as Armadas, em todo o Pa�s, para entrar de casa em casa, tentando reduzir os criadouros. Ao mesmo tempo, o governo quer usar as 190 mil escolas p�blicas, mobilizando 40 milh�es de estudantes e 2 milh�es de professores, para que eles se envolvam no combate �s doen�as provocadas pelo Aedes, na volta �s aulas.

Ser�o palestras, cartilhas e pedidos para um trabalho conjunto, uma esp�cie de "guerra ao mosquito". Campanhas em rede de televis�o tamb�m ser�o desenvolvidas. A presidente caracterizou a situa��o no Pa�s como "de emerg�ncia" e exigiu o "empenho m�ximo" de todos os segmentos do governo.

Ap�s regressar de viagem a Pernambuco, um dos Estados onde a situa��o � mais cr�tica com as diferentes doen�as provocadas pelo mosquito - dengue, chikungunya e zika que est� associado � microcefalia -, a presidente Dilma comandou uma reuni�o com ministros, exigindo provid�ncias urgentes.

A preocupa��o do governo � que a situa��o, que j� � considerada grave, piore muito mais, uma vez que a prolifera��o do mosquito ocorre principalmente entre os meses de fevereiro e junho e as doen�as est�o crescendo exponencialmente.

Com a volta �s aulas, o governo quer negociar com Estados e munic�pios para que eles entrem "de cabe�a" neste processo de combate ao mosquito, principalmente porque o Minist�rio da Educa��o n�o pode agir sobre todas as escolas.

A falta de empenho dos Estados e munic�pios foi uma das principais queixas do ministro da Sa�de, Marcelo Castro, para justificar os maus resultados no combate �s doen�as. Mesmo com campanha nas escolas e uso das For�as Armadas, o governo federal vai procurar prefeitos e governadores. Campanhas de utilidade p�blica tamb�m ser�o desencadeadas em todo o Pa�s, em car�ter de urg�ncia. E o uso de repelentes ser� incentivado pelo governo.

For�as Armadas

Dilma deu prazo at� segunda-feira feira para que os minist�rios apresentem propostas de a��o. Na ter�a-feira ser� realizada reuni�o para tra�ar os atos. As For�as Armadas, em particular o Ex�rcito, v�o ampliar o trabalho que j� est�o fazendo, pontualmente, em algumas cidades. Os militares v�o �s casas, ajudar na descoberta de criadouros, ensinar o combate ao mosquito. A ideia � que as a��es sejam quase que imediatas.

A decis�o de usar o Ex�rcito e as escolas � para tentar conseguir uma mobiliza��o da comunidade, para que n�o haja uma "explos�o" da doen�a j� em fevereiro. Com a campanha nas escolas, o objetivo � usar os alunos e professores para difundir as medidas para acabar com as larvas do mosquito.

Amea�a

O Brasil vive sob a amea�a de enfrentar neste ver�o uma tr�plice epidemia - dengue, chikungunya e zika. Os n�meros apresentados at� agora n�o s�o nada animadores. Embora advert�ncias sobre os riscos das doen�as tenham sido feitas, os registros s�o crescentes. Em dezembro, o n�mero de cidades com epidemia provocada por dengue j� era quatro vezes maior do que no mesmo m�s de 2014 - um indicativo de que os criadouros do mosquito permanecem em grande quantidade.

Na quarta-feira, o diretor de doen�as transmiss�veis do Minist�rio da Sa�de, Claudio Maierovitch, n�o escondeu sua preocupa��o com a amea�a de zika. A doen�a chegou ao Pa�s em abril do ano passado, provocou uma epidemia no Nordeste e est� relacionada � explos�o de casos de microcefalia.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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