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Estado de Minas

Sem regulamenta��o do Uber, taxistas v�o 'desaparecer', afirma Haddad


postado em 28/01/2016 14:07

S�o Paulo, 28 - Um dia ap�s o encerramento da consulta p�blica sobre o aplicativo Uber, o prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta quinta-feira, 28, que os taxistas v�o "desaparecer pela concorr�ncia predat�ria" caso n�o aceitem que o servi�o seja regulamentado. O prefeito tamb�m disse que n�o tem condi��es de "fiscalizar uma nuvem".

Haddad participou nesta manh� do semin�rio "Economia Compartilhada no Setor de Transportes: Aspectos Regulat�rios e o caso de S�o Paulo", promovido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), na capital paulista. No evento, o prefeito afirmou ter feito um alerta aos taxistas. "Se voc�s n�o admitirem a regula��o, v�o desaparecer pela concorr�ncia predat�ria", disse.

"N�o temos condi��es de fiscalizar uma nuvem. Quando o transporte clandestino era coletivo, havia os pontos de parada (para fiscalizar)", afirmou Haddad, que tamb�m classificou cr�ticas sobre a Prefeitura ser "contra ou a favor dos t�xis" como "reducionismo que contribui para a discuss�o n�o avan�ar". "O que est� em jogo n�o � a exist�ncia do t�xi, mas do taxista."

No semin�rio, Haddad defendeu que a regulamenta��o do aplicativo pode melhorar a mobilidade urbana. "N�s temos 1,2 passageiro por carro na cidade de S�o Paulo, se aumentar esse n�mero para 1,7, voc� reduz 30% da frota ativa. Essa tecnologia vai permitir isso", disse o prefeito.

Haddad tamb�m se posicionou contr�rio � expans�o da malha vi�ria para resolver problemas de transporte p�blico. "N�s criamos duas faixas de rolamento na Marginal (Tiet�) e hoje o tr�nsito � 80% pior. O certo � o uso racional", afirmou.

Consulta p�blica

Ao todo, 5.865 contribui��es foram feitas na consulta p�blica sobre o decreto que regulamenta a Uber em S�o Paulo, que foi aberta em dezembro e encerrada nesta quarta. Segundo dados apresentados pelo presidente da SP Neg�cios, Rodrigo Piraj�, 78% das contribui��es opinativas foram favor�veis � regulamenta��o do aplicativo.

Os dados fazem parte de um balan�o feito at� o dia 18 de janeiro, quando 2.497 contribui��es haviam sido registradas. De acordo com a an�lise, houve 533 contribui��es efetivas, 1.720 opinativas e 244 classificadas como "outras", que correspondem a perguntas ou coloca��es repetidas, por exemplo.

Entre as contribui��es opinativas, 22% eram contr�rias � proposta da Prefeitura. "O que importa � ter um projeto robusto que fa�a sentido para todos os interessados, mas principalmente para o cidad�o, o usu�rio", disse Haddad.

Em sua apresenta��o, Piraj� afirmou que os motoristas sugeriram uma altera��o na idade da frota, estabelecida pelo decreto em at� cinco anos. "Foi pedido para estender para oito anos", disse.

Por quest�es de seguran�a, a Prefeitura estuda exigir freio ABS para aceitar que ve�culos mais antigos prestem o servi�o. J� a exig�ncia de que ao menos 15% dos motoristas sejam mulheres foi classificada pelo presidente da SP Neg�cios como "outro ponto pol�mico" que n�o seria de "f�cil aplica��o".

O decreto determina que os motoristas s� podem pegar passageiros por meio de aplicativo - e n�o na rua. Os condutores comprariam cr�ditos por quil�metro rodado, com validade de at� dois meses, e a Prefeitura estabeleceria um teto que pode ser cobrado pelo servi�o.

Tamb�m se prev� est�mulos para quem trafegar fora do hor�rio de rush, na periferia, tiver ve�culo adaptado para pessoas com defici�ncia ou fa�a corridas divididas. Nesse �ltimo caso, o passageiro deve aceitar dividir a viagem com outras pessoas.


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