S�o Paulo, 04 - Policiais do Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP) anunciaram que "um grupo de matadores" � o principal suspeito por seis assassinatos ocorridos na regi�o do Graja�, na zona sul, entre os dias 26 de dezembro de 2015 e 31 de janeiro. Quatro integrantes do grupo foram presos, dois est�o foragidos.
A pol�cia avalia se um homem encontrado morto no dia 1� de fevereiro, mas a cerca de 20 quil�metros do local dos crimes, tamb�m � v�tima do grupo. Ele foi estrangulado com um peda�o de fio.
Segundo o delegado Camilo Veiga, os suspeitos pertencem a um assentamento de 600 fam�lias que invadiram um terreno da CDHU e decidiram matar as v�timas porque elas estariam praticando furtos em barracos dos assentados para sustentar o v�cio em crack.
"H� not�cia de que praticavam furtos no com�rcio local. Mas n�o � poss�vel afirmar que h� envolvimento de comerciantes", disse o delegado.
As investiga��es apuraram que os criminosos ofereciam crack �s v�timas e combinavam de entregar a droga em um local um pouco distante do assentamento. Chegando l�, as v�timas eram espancadas e enforcadas com fios e cabos. Duas tiveram os corpos parcialmente carbonizados.
At� agora, foram identificadas cinco mulheres e um homem. A pol�cia diz que as v�timas eram usu�rias de drogas e est� sendo apurado o envolvimento com prostitui��o.
Segundo o delegado Veiga, uma testemunha ajudou a pol�cia a identificar os criminosos. Tatiane Rosa da Silva, de 23 anos, e Adinaldo Pereira Cunha Junior, de 19, foram presos durante a madrugada. Um adolescente foi apreendido. Leonardo de Jesus Bastos, de 32 anos, foi preso por roubo na regi�o do assentamento e, segundo as investiga��es, est� envolvido nas mortes que ocorreram antes da sua pris�o.
O delegado Arlindo Jos� Negr�o explicou que no grupo de matadores nem sempre todos estavam juntos em um homic�dio, mas um sabia do outro e as mortes eram premeditadas. "No come�o, pela forma que ocorreram as mortes, cogitamos que o autor poderia ser um serial killer, mas com o decorrer das apura��es, identificamos esse grupo. Temos testemunhas que est�o nos ajudando a encontrar os outros suspeitos. H� pelo menos mais dois."