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Estado de Minas

Guillain-Barr� ter� notifica��o compuls�ria no Rio


postado em 06/02/2016 09:07 / atualizado em 06/02/2016 10:32

A Secretaria de Estado de Sa�de tornar� compuls�ria a notifica��o da S�ndrome de Guillain-Barr�, doen�a neurol�gica autoimune que pode levar � paralisia e tem sido associada � infec��o por zika. S� no m�s passado, o Hospital Universit�rio Ant�nio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, em Niter�i, Grande Rio, teve seis pacientes internados com sintomas da doen�a. Somados aos casos notificados ao Estado m�s passado, o n�mero de pacientes com a s�ndrome chegou a 15 no Estado em janeiro - tr�s vezes a m�dia hist�rica.

"Desde junho o Rio tornou obrigat�ria a notifica��o de s�ndromes neurol�gicas em pacientes com sintomas de exantemas (manchas vermelhas). Mas vamos ampliar essa notifica��o para podermos formar s�rie hist�rica", afirmou. Os casos do Ant�nio Pedro, por exemplo, n�o foram comunicados ao Estado.

Os pacientes que chegaram ao hospital universit�rio s�o jovens, que tiveram quadro compat�vel com o de zika entre 10 e 20 dias antes do surgimento dos sintomas de fraqueza muscular e perda de sensibilidade. Dois pacientes ainda est�o internados. Um deles respira por aparelhos na Unidade de Terapia Intensiva: os pulm�es tamb�m foram afetados pela s�ndrome e est�o paralisados. O outro tamb�m precisa de cuidados intensivos, mas n�o h� vagas na UTI. Amostras do sangue e do l�quor (l�quido que percorre a medula espinhal) dos pacientes foram para a Fiocruz.

Na s�ndrome, o sistema imunol�gico ataca por engano a bainha de mielina (esp�cie de capa de prote��o dos nervos perif�ricos). "Os pacientes que atendemos foram acometidos tamb�m no sistema nervoso central. Isso pode significar o comprometimento de algumas regi�es do c�rebro e da medula. Estudos v�o demorar at� seis meses", afirmou Osvaldo Nascimento, neurologista e presidente da se��o Rio da Associa��o Brasileira de Neurologia (ABN-RJ).

Dificuldades

O Ant�nio Pedro j� enfrenta dificuldade para tratar esses pacientes. Nascimento informou que foi preciso tomar emprestado de outros hospitais da rede p�blica imunoglobulina, composto utilizado para desativar os anticorpos que agem contra a bainha de mielina. "A preocupa��o � chegar mais paciente e n�o termos como atender. Falta material de custeio", afirmou Nascimento. J� o subsecret�rio de Vigil�ncia em Sa�de da Secretaria de Estado de Sa�de, Alexandre Chieppe, negou dificuldades. "O Sistema �nico caminha os medicamentos para o Estado. N�o h� falta de medicamentos", afirmou.


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