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Estado de Minas

Hemocentro de SP pode testar zika em transfus�o


postado em 06/02/2016 09:31 / atualizado em 06/02/2016 10:25

Uma t�cnica para testar a exist�ncia do v�rus zika antes de transfus�es de sangue deve ser adotada em breve pelo Hemocentro de S�o Paulo. O objetivo inicial � checar o sangue destinado a mulheres gr�vidas e tamb�m para cirurgias intrauterinas em fetos.

O m�todo foi desenvolvido pela equipe de Jos� Eduardo Levi, chefe do Departamento de Biologia Molecular da Funda��o Pr�-Sangue/Hemocentro de S�o Paulo, ligado � Universidade de S�o Paulo (USP) e � Secretaria de Estado da Sa�de, e ser� submetido logo ap�s o carnaval � aprova��o do Comit� de �tica. S� com esse aval, o teste entra em opera��o.

De acordo com Levi, o exame � semelhante ao que vem sendo usado para fazer o diagn�stico da doen�a - a partir da tecnologia de PCR, que identifica fragmentos do DNA do v�rus. Ele j� vinha trabalhando para desenvolver a t�cnica para as bolsas de sangue desde a chegada do zika ao Brasil, e ganhou um impulso depois que foi identificado, em Campinas, um caso de contamina��o por transfus�o.

Num primeiro momento, por ainda n�o haver tecnologia e recursos para testar em todas as bolsas de sangue, o foco ser�o as gestantes e os fetos, grupos mais suscet�veis por causa da suspeita de que o zika possa levar � microcefalia. Das cerca de 12 mil bolsas do Hemocentro, cerca de 20 devem ser testadas - 0,17%. A medida, no entanto, � preventiva, j� que n�o existe comprova��o de que o v�rus contra�do via transfus�o traga de fato o risco ao feto.

Com a dengue, por exemplo, v�rus semelhante ao zika, sempre se soube que ele pode ser transmitido em transfus�o, mas n�o existe relato de receptores que ficaram doentes. Por isso, nunca houve a necessidade de testar o sangue. "Mas n�o podemos fazer a mesma analogia com o zika, porque tamb�m nunca ningu�m tinha visto microcefalia em caso de dengue. S�o parecidos, mas t�m comportamento diferente."

O pesquisador aponta que a suspeita de rela��o entre o zika e a s�ndrome de Guillain-Barr� tamb�m preocupa e que se houver algum indicativo de que ela � transmitida em transfus�o, o teste talvez tenha de ser ampliado. Outra vantagem de testar se os doadores est�o infectados � o aumento do diagn�stico no Estado.


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