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Estado de Minas

Beija-Flor tenta superar a 'maldi��o'


postado em 08/02/2016 09:49

Rio de Janeiro, 08 - H� 32 anos, desde que o Samb�dromo foi inaugurado e os desfiles das escolas do Grupo Especial passaram a ser realizados em dois dias, os sambistas acreditam na "maldi��o do domingo". Isso porque, em todo esse tempo, a campe� do carnaval saiu na segunda-feira por 26 vezes, a come�ar pela supercampe� de 1984, a Mangueira. Entre as primeiras agremia��es a desfilarem no domingo, 7, caber� � Beija-Flor desafiar a "escrita".

Apresentando a hist�ria do marqu�s de Sapuca�, que d� nome � Passarela do Samba carioca, a atual campe� cantou as Minas Gerais e as hist�rias do influente conselheiro do Imp�rio com fantasias com muito brilho e bom acabamento, a exemplo de outros anos.

Tamb�m houve espa�o na avenida para homenagear seu int�rprete - Neguinho da Beija-Flor completou 40 anos como a voz oficial da escola de Nil�polis (Baixada Fluminense). O cantor estreou na escola em 1976 e foi p� quente: a agremia��o ganhou naquele ano seu primeiro t�tulo - e emendou um tricampeonato, vencendo tamb�m em 1977 e 1978, sempre sob o comando do carnavalesco Jo�osinho Trinta.

Na sequ�ncia, tamb�m agradou � Sapuca� a apresenta��o de Santos feita pela Grande Rio. A hist�ria de Pel�, em um fant�stico carro aleg�rico, foi uma das atra��es.

A primeira etapa dos desfiles do Grupo Especial do Rio, por�m, foi aberta por escolas sem chances de vit�ria, com apresenta��es medianas. A Est�cio de S�, que iniciou a noite na Sapuca�, tinha um bom samba, em homenagem a S�o Jorge, e se apoiou nele para ganhar o p�blico ainda frio do Samb�dromo. Acabou pecando pela falta de inventividade - as fantasias eram repetitivas e n�o trouxeram elementos novos ao repert�rio do carnaval carioca. Logo ao entrar, as duas partes do primeiro carro n�o se acoplaram e se abriu um buraco.

A Uni�o da Ilha fez um desfile alegre e colorido sobre os Jogos Ol�mpicos do Rio, que ser�o realizados em agosto, com foco no jeito de ser do cidad�o carioca, o anfitri�o do evento. Mas as refer�ncias eram muito literais, sem ousadia criativa.

Apenas com os recursos distribu�dos a todas as escolas do Grupo Especial pela Prefeitura e a Liga das Escolas de Samba (R$ 6 milh�es), sem patroc�nio, Chico Spinosa e os carnavalescos Amauri Santos e Tarc�sio Zanon da Est�cio precisaram de solu��es alternativas. A peruca de anjos foi feita de palha de a�o pintada de dourado; pl�stico bolha virou espuma de drag�o; buchas vegetais compuseram a pele do le�o, s�mbolo da agremia��o. Mas, aos olhos do prefeito do Rio, Eduardo Paes, "na Sapuca� n�o tem crise nunca". "Minha impress�o � que nunca vi um carnaval t�o bem arrumado, t�o bonito como este."

Hoje

Neste carnaval, a expectativa sobre a segunda-feira � grande. Nela, concentram-se cinco escolas com grande torcida (al�m da S�o Clemente) e hist�rico de vit�rias: na ordem, Vila Isabel, Salgueiro, Portela, Imperatriz e Mangueira. Para se ter ideia, a arquibancada dos setores populares, que custa R$ 10, est� sendo vendida a R$ 100.

A Portela, dona do maior n�mero de campeonatos, 21, espera que a chegada de Paulo Barros tire o jejum que vem de 1984. Tr�s escolas dividem com a Portela as maiores expectativas desta noite. O Salgueiro criou uma "�pera dos Malandros" e tem o samba mais cantado at� aqui. A Imperatriz homenageia Zez� di Camargo e Luciano e tamb�m se apoia na for�a de seu samba, melodioso e de refr�o f�cil, que usa o verso "� o amor...", a m�sica mais famosa da dupla sertaneja. E a Mangueira celebra a cantora Maria Beth�nia e sua religiosidade no enredo A menina dos olhos de Oy�.

J� a S�o Clemente, de Rosa Magalh�es, contar� Mais de mil palha�os no sal�o, com direito a "panela�o" no fim.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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