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Estado de Minas

Dilma comanda hoje reuni�o para definir estrat�gias de erradica��o do Aedes aegypti

No s�bado, 220 mil militares entram em a��o contra o mosquito


postado em 10/02/2016 06:00 / atualizado em 10/02/2016 07:15

Fim de semana será de mobilização em todo o país para eliminar os criadouros do Aedes aegypti(foto: (Beto Novaes/EM/D.A Press - 15/1/16))
Fim de semana ser� de mobiliza��o em todo o pa�s para eliminar os criadouros do Aedes aegypti (foto: (Beto Novaes/EM/D.A Press - 15/1/16))
Bras�lia – Com o fim do carnaval, a preocupa��o com os avan�os de cont�gio do zika v�rus pelo pa�s volta ao foco da agenda do Pal�cio do Planalto. Ministros da coordena��o pol�tica se encontram hoje com a presidente Dilma Rousseff para tra�ar as pr�ximas estrat�gias de combate ao Aedes aegypti, o mosquito da dengue, chikungunya e zika. Duas reuni�es s�o esperadas no Pal�cio. A primeira, pela manh�, com ministros da coordena��o para tratar sobre os rumos da vacina, e a segunda com a presidente, para definir como ser� o ataque ao transmissor da doen�a. Estudo publicado ontem refor�ou que um ter�o dos beb�s com microcefalia sofre anomalias visuais.


Apesar das consequ�ncias, o ministro da Sa�de, Marcelo Castro, se posicionou contr�rio ao aborto de mulheres gr�vidas infectadas pelo zika. “A posi��o do Minist�rio da Sa�de � inequ�voca. � a posi��o em defesa da lei. Somos agentes p�blicos e n�o podemos ter outra defesa que n�o seja a defesa estrita da lei. A legisla��o brasileira s� permite aborto em tr�s situa��es, que n�o inclui essa da� (microcefalia)”, afirmou em entrevista ao vivo � TV Cidade Verde, afiliada do SBT no Piau�. Castro lembrou que a legisla��o brasileira permite aborto apenas para gravidez resultante de estupro, quando h� risco de morte para a m�e e de fetos com anencefalia.

A declara��o do ministro bate de frente com o pedido da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), que, na semana passada, fez um apelo pela libera��o do aborto para casos de microcefalia. Tamb�m contr�ria � interrup��o da vida, a Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende envolver a campanha da fraternidade ecum�nica de 2016 que tem o lema “Casa comum, nossa responsabilidade” no combate ao Aedes aegypti. Por�m, a entidade vai esbarrar num impasse econ�mico. Em crise, o governo federal deve reduzir investimentos da �rea de saneamento deste ano. De acordo com dados do Siga Brasil, em 2015, o Planalto empenhou R$ 1,093 bilh�o. A dota��o or�ament�ria anual era de R$ 2,7 bilh�es.

Para 2016, a dota��o inicial prevista pela Lei Or�ament�ria Anual (LOA) � de R$ 636,1 milh�es – 41% menor que o utilizado no ano anterior. Sem vacina para conter os avan�os da doen�a no organismo das pessoas, o governo tenta um combate mais eficaz ao mosquito. No fim de semana, ser� realizado o “s�bado da faxina”, campanha que pretende mobilizar todos os �rg�os p�blicos de todos os estados a fazerem uma limpeza geral nas ruas.

A ideia � que at� mesmo a presidente Dilma visite algumas casas e converse com moradores sobre as medidas que devem ser tomadas para eliminar os focos de prolifera��o do mosquito. Cada ministro dever� escolher um estado e fazer corpo a corpo nas ruas. Como existe uma maior preocupa��o com o estado do Rio de Janeiro, por ser a sede da Olimp�ada, Dilma deve visitar resid�ncias no Rio. Um estudo publicado ontem pela Capital Economics observa que o “maior impacto que o Brasil deve sofrer (com a infec��o do zika) � no turismo”.

Recomenda��o

Na �ltima sexta-feira, pesquisadores da Funda��o Oswaldo Cruz informaram que isolaram o v�rus zika ativo na saliva e na urina. A not�cia soou como um alerta aos foli�es durante o carnaval, apesar de ainda n�o ser poss�vel informar se a transmiss�o da doen�a se d� por esses fluidos. A institui��o recomendou que gr�vidas aumentem os cuidados e sugeriu que pessoas infectadas n�o beijem e n�o compartilhem objetos, como talheres e copos.

Marcelo Castro e o ministro de Ci�ncia e Tecnologia, Celso Pansera, desenvolveram, em conjunto, um projeto para ser apresentado a Dilma na reuni�o de hoje com uma s�rie de medidas relacionadas ao surto da doen�a. Em reuni�es passadas, ficou definido que o governo vai fornecer o pagamento do Benef�cio de Presta��o Continuada (equivalente a um sal�rio m�nimo) �s fam�lias que tiverem crian�as diagnosticadas com microcefalia; a distribui��o de repelentes para gr�vidas que recebem o Bolsa-Fam�lia (cerca de 400 mil mulheres); e a atua��o de militares das For�as Armadas no pr�ximo s�bado.

O comunicado � mobiliza��o saiu da Casa Civil na quinta-feira da semana passada para a todos os ministros, secret�rios executivos das pastas e a presidentes de empresas p�blicas autarquias e funda��es federais. Assinada pelo titular da Casa Civil, Jaques Wagner, o of�cio convoca todos a participar do mutir�o. Ser�o 220 mil militares das For�as Armadas em 356 munic�pios do pa�s para tentar erradicar os criadouros do Aedes aegypti, respons�vel por transmitir o zika. A expectativa � visitar 3 milh�es de resid�ncias s� no s�bado.

 


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