Rio, 22 - Uma equipe de 800 homens do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio come�ou nesta segunda, 22, a auxiliar agentes de sa�de, visitando im�veis para identificar poss�veis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e febre chikungunya. O servi�o ser� realizado em munic�pios da Baixada Fluminense e da Regi�o Metropolitana, escolhidos segundo crit�rios t�cnicos, como o �ndice de infesta��o pelo mosquito e o tamanho da equipe de agentes de cada munic�pio. A expectativa � que 100 bombeiros, acompanhados por agentes municipais de controle de endemias, visitem diariamente 2 mil im�veis.
Antes das visitas �s �reas determinadas pelas prefeituras, um drone da Secretaria de Estado de Defesa Civil vai sobrevoar a regi�o para identificar, do alto, poss�veis criadouros dos mosquitos. As informa��es colhidas pelo drone v�o ajudar a orientar o trabalho dos agentes e bombeiros.
A for�a-tarefa foi apresentada nessa segunda, 22, pelo governo do Estado e j� come�aria a atuar em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Entre os munic�pios atendidos tamb�m figuram S�o Gon�alo, Itabora�, Itagua� e Duque de Caxias. A responsabilidade pela visita��o � do munic�pio, mas a gravidade da situa��o levou o Estado a criar a for�a-tarefa e oferecer treinamento aos bombeiros. O governador Luiz Fernando Pez�o (PMDB) admitiu a gravidade da situa��o, mas previu melhoras: "A gente enverga, mas n�o quebra. Com a entrada do Corpo de Bombeiros, vamos vencer essa guerra", afirmou.
As visitas acontecer�o de segunda-feira a s�bado. Caso sejam localizados focos que n�o possam ser eliminados de forma mec�nica (tirando a �gua j� acumulada e tampando ou mudando de lugar objetos que possam acumular �gua), agentes municipais ser�o acionados para aplicar larvicida.
Segundo o secret�rio estadual de Defesa Civil, coronel Ronaldo Alc�ntara, "os militares est�o capacitados para abordar corretamente os moradores, identificar os focos do mosquito e alertar a popula��o sobre os perigos da prolifera��o dos focos".
"Contamos com o apoio da popula��o para que o acesso das equipes seja autorizado quando solicitado. Buscar os focos e entender a import�ncia de dedicar alguns minutos por semana para evitar a prolifera��o do mosquito � essencial. O combate � um dever de todos. S� com a redu��o da circula��o do mosquito � que vamos conseguir reduzir os casos das doen�as que ele transmite", afirmou o subsecret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Alexandre Chieppe.