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Estado de Minas

'N�o imaginava passar isso por causa de um mosquito', diz paciente


postado em 23/02/2016 09:49

Natal, 23 - O aumento do n�mero de pessoas com Guillain-Barr� ter� impacto nos servi�os de reabilita��o. Os pacientes costumam precisar de longos tratamentos para se livrar das sequelas. � o caso da auxiliar de servi�os gerais Maria das Gra�as da Silva, de 58 anos, que faz fisioterapia quatro vezes por semana e terapia ocupacional. Ainda anda com dificuldade e n�o tem todos os movimentos das m�os. Faz dez meses que adoeceu.

Os sintomas de Maria das Gra�as come�aram nas m�os e na fala - rouquid�o at� perder completamente a voz. Voltou diariamente ao hospital, at� perder totalmente os movimentos no quinto dia de sintomas. S� ent�o foi atendida por um neurologista, que diagnosticou a s�ndrome. Foram 20 dias na UTI, com dores fort�ssimas. "Tomei at� morfina", conta.

Quando come�ou a melhorar, teve trombose na perna esquerda. "Nunca poderia imaginar que passaria tudo isso por causa de um mosquito."

J� quem v� o vigilante Jo�o Maria da Silva Fonseca, de 35 anos, chegar de motocicleta ao Hospital Universit�rio Onofre Lopes, em Natal, n�o imagina que esteve completamente paralisado h� poucos meses. Fonseca corria numa pra�a perto de casa, em Jo�o C�mara, cidade a 72 km da capital, quando sentiu uma fisgada no tornozelo. No dia seguinte, a dor passou para a panturrilha. No terceiro, andava se escorando nas paredes. Caiu durante o banho e n�o se levantou mais. Passou 20 dias na UTI. "Um dia, tentei levantar o bra�o para espregui�ar e ele caiu para tr�s. O rosto paralisou todo."

Entrou em depress�o. Os amigos que iam visit�-lo tinham crises de choro. "Ningu�m na minha cidade acreditava que eu voltaria a andar. Hoje eu corro na pracinha e as pessoas v�m falar comigo", relatou.

Silva e a mulher, a manicure Tatiane Chris Pereira Fonseca, de 23 anos, tiveram zika. Depois que o vigilante recebeu alta, descobriram que o foco de Aedes estava na casa vizinha: uma carca�a de geladeira abandonada. "Espero que o que aconteceu comigo sirva de exemplo para as pessoas tomarem cuidado. Agora, eu vivo me batendo quando tem mosquito perto."

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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