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Estado de Minas

Cl�nica em SP sem vacina contra gripe H1N1 tamb�m tem fila


postado em 05/04/2016 17:56

S�o Paulo, 05 - Gr�vida de oito meses, a hoteleira Maria Juliana Ferreira, de 35 anos, enfrentou na segunda-feira, 4, duas horas de fila em p�, e 40 minutos sob o sol, para conseguir tomar uma dose da vacina contra o v�rus H1N1, em uma cl�nica particular em Moema, zona sul de S�o Paulo. Ela disse que estava tranquila e n�o queria ficar alarmada com medo de contrair a gripe, mas, ao ver conhecidos contaminados, decidiu se prevenir.

"N�o quero entrar em p�nico, porque com a gravidez a gente j� tem v�rias preocupa��es, mas decidi que era melhor tomar a vacina agora, e n�o ter mais de me preocupar com isso", afirmou Maria Juliana.

O n�mero de mortes por gripe H1N1 no Estado de S�o Paulo chegou a 55, at� o dia 29 de mar�o, cinco vezes mais do que o registrado em todo o ano passado (10 casos). A estat�stica fez com que muitas cl�nicas na capital e na Grande S�o Paulo tivessem alta na procura por vacina. Na cl�nica em Moema, onde esteve Maria Juliana, a fila come�a �s 5 horas e s�o distribu�das senhas para imunizar 500 pacientes por dia.

"Cheguei � cl�nica �s 6 horas no s�bado e as senhas j� tinham acabado. Por isso, hoje cheguei �s 5h20 para garantir a vacina para mim, meus patr�es e a bab� que tamb�m trabalha para eles", contou a faxineira Eliane Ferreira da Silva, de 41 anos, que guardava o lugar na fila para os patr�es.

Eliane contou que o casal pagou a vacina de R$ 120 para ela e a bab�. "A gente cuida do filho deles, que � bebezinho, por isso eles estavam preocupados para que n�s tamb�m f�ssemos vacinadas", disse Eliane. Ela afirmou que a patroa tamb�m pediu para que elas lavem as m�os com mais frequ�ncia, usem �lcool em gel ao chegar ao trabalho e evitem ter contato com parentes gripados.

Nervosos

A m�dica Milena Rizzon, s�cia da cl�nica, disse que h� cerca de dez dias os pacientes t�m formado filas logo cedo. Como s�o idosos, gr�vidas e crian�as pequenas, n�o tem sido poss�vel fazer o atendimento preferencial. "Como 70% a 80% das pessoas que v�m tomar a vacina t�m direito ao atendimento preferencial, se fizermos uma fila s� para elas, o atendimento vai demorar ainda mais. Fizemos alguns testes, e at� uma consulta jur�dica, e vimos que � melhor n�o ter atendimento preferencial."

Milena disse que na semana passada os pacientes estavam t�o nervosos por n�o achar a vacina em outras cl�nicas que houve confus�o e at� chamaram a pol�cia. A cl�nica contratou seguran�as particulares para evitar discuss�es.

Em uma cl�nica em Perdizes, na zona oeste da capital, mesmo ap�s o fim das doses, cerca de 30 pessoas continuaram do lado de fora � espera de um novo lote. Amanda Cucato, de 38 anos, tirou os dois filhos, de 3 e 9 anos, mais cedo da escola ontem para tentar a vacina��o e n�o desistiu. "N�o acho em lugar nenhum, prefiro esperar aqui e garantir do que ficar rodando. Tenho esperan�a de que hoje chegue um novo lote", disse, ap�s mais de 4h de espera. Ela continuava na fila no fim da tarde.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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