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Estado de Minas

Minist�rio quer reduzir ces�reas, mas evita fazer restri��es


postado em 05/04/2016 17:56

Bras�lia, 05 - Depois de dois anos de discuss�o, o Minist�rio da Sa�de publicou o protocolo com diretrizes para partos no Pa�s em uma vers�o esvaziada. O documento, que foi criado para tentar reduzir o alto n�mero de ces�reas realizadas, n�o traz um dos pontos considerados mais pol�micos e, para defensores do parto normal, o mais eficaz: a restri��o � cirurgia "a pedido".

"Decidimos tirar todos os pontos em que n�o havia um consenso", afirmou o secret�rio de Aten��o � Sa�de do Minist�rio da Sa�de, Alberto Beltrame. Ele observa que o assunto ainda � delicado e envolve v�rios pontos ligados � cultura do brasileiro. "Este � o primeiro passo. Procuramos mostrar que medidas s�o necess�rias para reduzir o n�mero de ces�reas no Pa�s, que h� muito ultrapassou o limite da razoabilidade."

Dados indicam que 84% dos partos realizados na rede particular de sa�de s�o feitos por meio de ces�rea. Na rede p�blica, o porcentual � de 40% - um �ndice que vem crescendo ao longo dos anos. "A ideia do documento � retirar da ces�rea a falsa ideia de que ela � in�cua, de que ela pode ser glamourizada. Ela traz riscos para m�e, para beb�s", afirmou.

A retirada da restri��o da cesariana "a pedido" - feita quando n�o h� nenhuma indica��o m�dica para a escolha do procedimento - foi considerada uma t�tica por Beltrame. "A primeira tarefa do protocolo � divulgar informa��es sobre os riscos de cada parto. Se a mulher for informada, h� a possibilidade de haver uma redu��o do n�mero de ces�reas n�o necess�rias."

Outro ponto pol�mico retirado foi a dispensa da necessidade de um pediatra na sala do parto, como constava da primeira vers�o do texto, enviado para consulta p�blica. Na vers�o atual, o pediatra � considerado importante e somente pode ser dispensado em casos de extrema necessidade.

As regras preconizadas pelo documento n�o s�o obrigat�rias. "O ideal, no entanto, � que profissionais procurem se nortear pelas orienta��es. Elas foram inspiradas em pr�ticas consideradas importantes em outros pa�ses", afirmou.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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