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Estado de Minas

H1N1 tem agressividade igual � de anos anteriores, diz estudo


postado em 07/04/2016 09:37

Bras�lia, 07 - Sequenciamento gen�tico feito pelo Instituto Evandro Chagas em amostras de v�rus de gripe coletadas em dez Estados do Norte e do Nordeste revela que o H1N1 n�o est� mais agressivo do que em anos anteriores. O estudo mostra que a capacidade de a cepa provocar doen�as e de se propagar na popula��o se manteve inalterada. A conclus�o derruba a hip�tese, apresentada por infectologistas, de que a alta dos casos poderia estar associada a um potencial mais ofensivo do v�rus.

O estudo tamb�m mostra que a preval�ncia do H1N1 entre os pacientes com S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) chegou a 100% das amostras coletadas na rede p�blica das duas regi�es. Resultado semelhante n�o era registrado desde 2009, ano da pandemia causada pela influenza A.

Para a pesquisadora do Laborat�rio de V�rus Respirat�rio do instituto, Mirleide dos Santos, a rapidez da prolifera��o do H1N1 est� ligada a outros fatores. Uma das hip�teses seria o aumento do n�mero de viajantes estrangeiros no Brasil durante dezembro e janeiro, provocado pelo c�mbio favor�vel. "Parte dos turistas pode ter chegado ao Pa�s portando o v�rus, que encontrou uma popula��o suscet�vel", afirmou.

A �ltima epidemia provocada pelo H1N1 no Brasil foi em 2013. "Depois disso, outras cepas passaram a circular com maior preval�ncia", disse Mirleide. O intervalo de dois anos levou a uma redu��o significativa dos indicadores de influenza em 2014 e 2015. Em contrapartida, o grupo de pessoas mais suscet�veis ao v�rus cresceu. Associado a esses dois fatores est� um problema j� identificado por especialistas: a antecipa��o do surto, sobretudo em S�o Paulo e Santa Catarina.

Os novos casos teriam encontrado autoridades sanit�rias ainda desmobilizadas e uma popula��o vulner�vel - como idosos, crian�as e gestantes - mais suscet�vel, uma vez que a vacina ficou pronta somente na semana passada.

O problema tamb�m foi apontado ontem pelo ministro da Sa�de, Marcelo Castro. Ele disse estar preocupado com o aumento do n�mero de casos, principalmente por estar acontecendo em um per�odo at�pico. "Mas fomos �geis e antecipamos a distribui��o da vacina a partir do dia 1�", afirmou.

Otimismo

A boa not�cia do sequenciamento gen�tico � que o v�rus em circula��o sofreu muta��es pontuais, o que garante que a vacina usada atualmente � efetiva. A prote��o, no entanto, n�o � imediata. Tradicionalmente, a vacina contra influenza come�a a aumentar a imunidade a partir de duas semanas ap�s a aplica��o. A prote��o mais acentuada se d� um m�s depois. A estimativa � de que, um ano depois da aplica��o, a imunidade contra a infec��o j� esteja bastante reduzida.

Para fazer a an�lise, o Evandro Chagas, refer�ncia da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS) para influenza, avaliou 464 amostras. Ao contr�rio do que aconteceu em outras regi�es, o aumento de casos de influenza A no Norte e no Nordeste nesses meses n�o surpreende - historicamente, � registrado nesta �poca do ano. "Ele est� mais ligado ao aumento das chuvas. Ao contr�rio do que se v� no Sul e Sudeste, onde indicadores est�o associados a baixas temperaturas", disse Mirleide.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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