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Estado de Minas

Brasil tem 11� maior taxa de homic�dios do mundo, diz OMS

De acordo com a OMS, a taxa no Brasil � de 32,4 homic�dios para cada 100 mil pessoas. Lideran�a do ranking est� Honduras, com 103,9 homic�dios para cada 100 mil pessoas


postado em 19/05/2016 08:13 / atualizado em 19/05/2016 08:25

Brasil é o 11º país com maior taxa de homicídios do mundo(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press 1/4/2015)
Brasil � o 11� pa�s com maior taxa de homic�dios do mundo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press 1/4/2015)

Genebra, 19 -
O Brasil � o 11º pa�s com maior taxa de homic�dios do mundo. A constata��o � da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) que, em seu informe anual sobre as diversas causas de mortes, alerta para a epidemia dos homic�dios. No total, a ag�ncia de Sa�de da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) calcula que 475 mil pessoas sejam assassinadas por ano. Desse total, 80% s�o homens.

De acordo com a OMS, a taxa no Brasil � de 32,4 homic�dios para cada 100 mil pessoas. A propor��o se aproxima de casos como da �frica do Sul, com 35,7, e Col�mbia com 43,9. Mas na lideran�a do ranking est� Honduras, com 103,9 homic�dios para cada 100 mil pessoas. A segunda coloca��o � da Venezuela, com 57,6.

O estudo usa dados de 2012, j� que a entidade aponta que esse � o �ltimo ano em que a informa��o de todo o mundo pode ser comparado. No total, homic�dios representam 10% das mortes no mundo.

Varia��o


Entre 2000 e 2012, a OMS aponta para uma queda importante nas mortes relacionadas com homic�dios. A redu��o foi de cerca de 17%, passando de 8 para cada 100 mil pessoas para apenas 6,7. Nos pa�ses ricos, a taxa caiu em 39%, de 6,2 para cada 100 mil para apenas 3,8. Na Europa, a queda foi de mais de 50%.

Mas, nas Am�ricas, o �ndice continua sendo o mais alto do mundo e com uma queda apenas marginal em 12 anos. Ao final de 2012, a taxa era de 19,4 homic�dios para cada 100 mil pessoas na regi�o.

A OMS ainda destaca que se 80% das v�timas s�o homens; entre as mulheres o estudo revela que 38% das que s�o mortas dessa forma s�o v�timas de seus pr�prios parceiros.

Expectativa

Segundo os dados da OMS, apesar da epidemia dos homic�dios, o mundo registrou "ganhos dram�ticos" em termos de expectativa de vida em 15 anos. De uma maneira geral, os ganhos foram de cinco anos entre 2000 e 2015, a maior expans�o desde os anos 1960. Hoje, ela � de 71,4 anos.

O Brasil seguiu a mesma tend�ncia. Em 2000, a m�dia de vida de um brasileiro era de 70,5 anos. Em 2015, essa taxa chegou a 75 anos. No caso das mulheres, a expectativa passou de 74,3 para 78,7. Entre os homens, ela passou de 66,8 anos em 2000 para 71,4 em 2015.

No mundo, o aumento da expectativa de vida reverteu as perdas registradas nos anos 90 quando a epidemia da aids causou uma queda na idade m�dia vivida por uma pessoa na �frica. N�o por acaso, os maiores ganhos nos �ltimos 15 anos foram na �frica, com alta de 9,4 aos para um total de 60 anos. O controle da mal�ria, sobreviv�ncia de rec�m nascidos e maior acesso a rem�dios contra aids foram decisivos.

Mas, para a diretora da OMS, Margaret Chan, as disparidades persistem. Segundo os dados da entidade, o futuro de uma crian�a depende de onde ela nasceu. Nos 29 pa�ses mais ricos do mundo, ela pode esperar viver pelo menos 80 anos. Nos 22 pa�ses mais pobres da �frica, essa crian�a deve viver menos de 60 anos.

A taxa mais elevada de expectativa de vida � das mulheres japonesas, com 86,8 anos. Entre os homens, o recorde � dos su��os, com 81,3 anos. Mas, em Serra Leoa, a expectativa de vida de um homem � de apenas 49 anos, ante 50 para uma mulher.

A pobreza � ainda respons�vel por milhares de mortes a cada ano - 5,9 milh�es de crian�as ainda n�o chegam aos cinco anos de idade; 1,8 bilh�o de pessoas bebem �gua contaminada no mundo; e 946 milh�es ainda n�o contam com banheiros.

Para a OMS, o subdesenvolvimento ainda faz com que 53% de todas as mortes do mundo sejam sequer contabilizadas.


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