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Estado de Minas

OAB-RJ divulga nota em rep�dio a estupro coletivo de jovem de 16 anos


postado em 26/05/2016 19:13 / atualizado em 27/05/2016 15:09

Rio de Janeiro, 26 - A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) classificou de "barb�rie" o estupro coletivo sofrido por uma adolescente de 16 anos no �ltimo final de semana, na zona oeste do Rio. "Os atos repulsivos demonstram, lamentavelmente, a cultura machista que ainda existe, em pleno s�culo 21", diz a entidade em nota.

"Um estupro coletivo, com requintes de crueldade, no qual v�rios indiv�duos perpetuaram a humilha��o expondo, nas redes sociais, a dor da v�tima", afirma a entidade.

A OAB-RJ atenta ainda para o fato de que, para cada caso p�blico de estupro, tantos outros permanecem ocultos, sem repercuss�o. "Precisamos lutar contra a viol�ncia em cada lar, em cada comunidade, em cada bairro. A revolta e a mobiliza��o s�o claros ind�cios de que a indigna��o social se faz fortemente presente", diz a nota.

Em depoimento prestado hoje, a jovem contou que foi atacada por 33 homens armados com fuzis e pistolas. No �ltimo s�bado (21), ela foi visitar o namorado no morro do Bar�o, na Pra�a Seca, zona oeste, e s� lembra de ter acordado no dia seguinte, "dopada e nua", em uma casa desconhecida e cercada pelos agressores, de acordo com os relatos feitos a policiais da Delegacia de Repress�o aos Crimes de Inform�tica (DRCI), da Pol�cia Civil do Rio.

De acordo com os investigadores, tr�s homens envolvidos no crime j� foram identificados e ter�o a pris�o preventiva pedida pela pol�cia em breve. Dois deles publicaram as imagens na internet. O terceiro aparece no v�deo divulgado nas redes sociais. Os nomes dos acusados n�o foram divulgados pelos policiais.

Diante do ocorrido, a OAB-RJ afirma que frases machistas, piadas sexistas e propagandas que tornam a mulher um objeto sexual devem ser combatidas, "sob o risco de se tornarem potenciais incentivadoras de comportamentos perversos". A entidade est� oferecendo assist�ncia jur�dica � fam�lia e afirma esperar que a lei prevale�a na puni��o aos respons�veis.


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