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Estado de Minas

Pol�cia do Rio ainda n�o tem certeza de quantos participaram de estupro coletivo


postado em 27/05/2016 16:43

Rio, 27 - A Pol�cia Civil do Rio de Janeiro ainda n�o tem certeza sobre o n�mero de agressores que participaram de um estupro coletivo de uma jovem de 16 anos no �ltimo s�bado, 21, na zona oeste do Rio. Em depoimento na quinta-feira, 26, a menina apontou que foi atacada por 33 homens, mas a pol�cia segue investigando.

Quatro homens que participaram da a��o ou compartilharam imagens j� foram identificados. As autoridades ainda avaliam se pedir�o a pris�o deles.

"Como pai, como marido, tamb�m penso 'por que esse sujeito ainda n�o est� preso?'. Mas, do ponto de vista t�cnico, temos que dar seguimento �s investiga��es", disse o chefe da Pol�cia Civil, Fernando Veloso.

A informa��o anterior era de que a pol�cia j� havia pedido a pris�o dos suspeitos, dois deles por participar diretamente e dois por compartilharem imagens. Isso foi negado hoje pelo delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repress�o aos Crimes de Inform�tica (DRCI), respons�vel pelo caso.

A divis�o foi escalada para a investiga��o depois que o v�deo do estupro foi divulgado na internet. Na quinta, a delegada Cristiana Bento, da Delegacia de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente V�tima (DCAV) tamb�m passou a atuar no caso.

A divulga��o das imagens por si s� j� � crime, frisou o delegado. A pol�cia acredita, por�m, que a prioridade agora � dar andamento �s investiga��es e localizar outros poss�veis suspeitos.

"Iremos conduzir essas pessoas o quanto antes para tomar uma declara��o", disse Thiers, que j� est� em contato com os advogados e tamb�m tem a localiza��o dos quatro suspeitos. A v�tima tamb�m ser� ouvida novamente.

A pol�cia ainda est� tentando identificar outros suspeitos envolvidos para verificar se foram, de fato, 33 agressores. "N�o chegamos a conclus�es para dizer que houve estupro coletivo por 33, 36, 30", afirmou Veloso. Os crimes investigados s�o estupro de vulner�vel e divulga��o de pornografia infantil.

Na entrevista coletiva, o caso chegou a ser tratado como "suposto estupro", e o delegado titular declarou que a pol�cia havia diversas linhas de investiga��o, inclusive para verificar "se houve ou n�o estupro". O chefe de Pol�cia esclareceu depois que a pol�cia trabalha com ind�cios de que o crime ocorreu.

"H� ind�cios de que o fato houve, mas n�o podemos assinar uma declara��o, um documento dizendo que sim. Isso vai depender do resultado do exame de corpo de delito, que est� em fase de conclus�o", disse Veloso.

O chefe de Pol�cia e os delegados do caso devem se reunir informalmente com os peritos para adiantar quais s�o as poss�veis conclus�es do exame.

Na segunda-feira, a fam�lia da v�tima deve se reunir com o secret�rio estadual de Assist�ncia Social e Direitos Humanos, Paulo Melo. H� a expectativa de que sejam oferecidas medidas de prote��o � adolescente.

As autoridades destacaram ainda a import�ncia de notificar os casos de estupro e de viol�ncia contra a mulher, para que a pol�cia possa atuar nos casos. "Quando temos um caso muito grave, � bom pensar no que fazer para evitar outros casos como esse", disse Veloso.


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