(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Advogada de v�tima de estupro coletivo pede sa�da de delegado das investiga��es


postado em 28/05/2016 12:25 / atualizado em 28/05/2016 12:44

A advogada da jovem de 16 anos que foi v�tima de um estupro coletivo na zona oeste do Rio vai pedir o afastamento do delegado Alessandro Thiers das investiga��es. Segundo a advogada Elo�sa Samy Santiago, o titular da Delegacia de Repress�o aos Crimes de Inform�tica (DRCI) teria conduzido o interrogat�rio de forma inadequada. “Ele perguntou � v�tima se ela tinha por h�bito participar de sexo em grupo”, contou.

A jovem prestou um segundo depoimento � pol�cia nesse s�bado � noite. Ap�s meia hora de relato, come�ou a chorar e a se dizer envergonhada, o que levou a pol�cia a interromper os trabalhos. Segundo a advogada, o epis�dio foi antes da pergunta em quest�o.

Al�m de Thiers, participaram do interrogat�rio a delegada Cristiana Bento, da Delegacia de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente V�tima (DCAV), e um inspetor de pol�cia da DRCI, que � psic�logo, de acordo com a advogada. Cristiana e o inspetor tiveram um comportamento exemplar, ao contr�rio de Thiers, disse Elo�sa.

A advogada afirmou que est� tentando contato com a Promotoria da Inf�ncia e da Juventude e n�o descarta outros meios de representar contra o delegado. “O depoimento teria sido muito mais produtivo sem ele”, disse. Procurada, a Pol�cia Civil ainda n�o se manifestou sobre o caso.

No primeiro depoimento, ainda na madrugada de quinta (26), a adolescente contou que foi visitar o namorado no s�bado (21) no morro da Bar�o, na Pra�a Seca, zona oeste carioca, e s� se lembra de ter acordado no dia seguinte, “dopada e nua”, em uma casa desconhecida e cercada pelos agressores. S� soube na ter�a-feira (24) que um v�deo com imagens suas ap�s o estupro circulava nas redes sociais e em sites de relacionamento.

Foi a divulga��o do v�deo que despertou a aten��o das autoridades e que levou � distribui��o do caso para a Delegacia de Repress�o aos Crimes de Inform�tica (DRCI).

Ontem � tarde, os delegados Alessandro Thiers e Cristiana Bento concederam entrevista coletiva � imprensa ao lado do chefe da Pol�cia Civil, Fernando Veloso. Durante a entrevista, o caso chegou a ser tratado pelos delegados como “suposto estupro”, e Thiers declarou que a pol�cia havia diversas linhas de investiga��o, inclusive para verificar “se houve ou n�o estupro”. O chefe de Pol�cia esclareceu depois que a pol�cia trabalha com ind�cios.

“H� ind�cios veementes de que houve estupro, mas n�o podemos afirmar ainda se houve ou n�o, ou de que forma houve. N�o podemos nos basear no ‘ouvi dizer’. S� o exame de corpo de delito vai apontar se houve estupro ou n�o. O laudo pode trazer uma certeza ou uma d�vida. Pode demandar outra dilig�ncia para sanar uma d�vida que surge no pr�prio laudo”, disse Veloso.

Apesar de, at� ontem, quatro suspeitos terem sido identificados, a pol�cia n�o pediu a pris�o de nenhum deles. Na noite desta sexta (27), o secret�rio estadual de Seguran�a P�blica do Rio, Jos� Mariano Beltrame, justificou que faltava um “detalhe jur�dico”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)