
Segundo Elo�sa, a fam�lia tamb�m informou que aderiu ao Programa de Prote��o a Crian�as e Adolescentes Amea�ados de Morte, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, em parceria com o governo federal.
A advogada se disse "aliviada" com a decis�o da fam�lia, porque estava conduzindo o trabalho sozinha, e demonstrou confian�a nos �rg�os do Estado, como o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ) e a Defensoria P�blica. "A Defensoria tem os melhores advogados do Pa�s", disse Elo�sa, elogiando, sobretudo, os profissionais que trabalham com direitos humanos.
Mesmo fora do caso, a advogada comemorou a decis�o deste domingo da Pol�cia Civil de passar a coordena��o da investiga��o sobre o crime para a Delegacia da Crian�a e Adolescente V�tima (DCAV). A Delegacia de Repress�o a Crimes de Inform�tica (DRCI), que estava � frente do caso, ficar� com a apura��o da divulga��o de imagens do crime nas redes sociais.
No s�bado, Elo�sa encaminhou ao MP-RJ e � Justi�a quatro pedidos em rela��o ao inqu�rito. A promotoria concordou com tr�s pleitos, incluindo o desmembramento da investiga��o e o pedido de investiga��o da conduta do delegado titular da DRCI, Alessandro Thiers.
Elo�sa argumentou que a DRCI n�o deu o tratamento adequado ao crime de estupro e concentrou-se na investiga��o da publica��o das imagens. Apontou tamb�m suposta atitude impr�pria de Thiers durante depoimentos da v�tima. Para a advogada, a adolescente foi constrangida e o delegado n�o respeitou a condi��o de v�tima de viol�ncia sexual. Nos depoimentos, a jovem disse ter sido dopada e atacada por 33 homens armados.
A promotoria entendeu tamb�m que a jovem deve ser protegida por medida cautelar da Justi�a, nos moldes da Lei Maria da Penha, que pode proibir que suspeitos se aproximem ou mantenham contato com v�timas. A advogada relatou que um dos suspeitos do crime tem tentado intimidar a jovem.