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Estado de Minas

Delegado � afastado de investiga��o de estupro no Rio; advogada deixa caso


postado em 30/05/2016 07:43

Rio, 30 - Ap�s protesto da defesa da jovem de 16 anos violentada no Morro da Bar�o, zona oeste do Rio, a Pol�cia Civil decidiu no domingo, 29, passar a coordena��o da investiga��o sobre o crime para a Delegacia da Crian�a e Adolescente V�tima (DCAV). Tamb�m no domingo, 29, a advogada Elo�sa Samy Santiago, que defendia a adolescente, anunciou que deixou o caso, a pedido da fam�lia, que aderiu ao Programa de Prote��o a Crian�as e Adolescentes Amea�ados de Morte, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, em parceria com o governo federal.

Com a decis�o, a Pol�cia Civil se antecipou a um pronunciamento da Justi�a, ap�s o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro (MP-RJ) ter defendido mudan�as na condu��o do inqu�rito. Segundo a Pol�cia Civil, a Delegacia de Repress�o a Crimes de Inform�tica (DRCI), que estava � frente do caso, ficar� com a apura��o da divulga��o de imagens do crime nas redes sociais.

"A medida visa a evidenciar o car�ter protetivo � menor v�tima na condu��o da investiga��o, bem como afastar futuros questionamentos de parcialidade no trabalho", diz nota divulgada pela Pol�cia Civil.

Em entrevista � TV Globo, o chefe da Pol�cia Civil, Fernando Veloso, afirmou que a decis�o tamb�m teve o objetivo de "preservar" o delegado Alessandro Thiers, titular da DRCI.

Veloso ainda disse que a per�cia aponta que n�o h� vest�gio de sangue nos v�deos que vazaram na internet e adiantou que o laudo do exame de corpo de delito poder� ir "contra o senso comum" sobre como os fatos aconteceram.

Antes de deixar o caso, a advogada Elo�sa argumentou que a DRCI n�o deu o tratamento adequado ao crime de estupro e concentrou-se na investiga��o da publica��o das imagens. Apontou tamb�m suposta atitude impr�pria de Thiers durante depoimentos da v�tima.

Para a advogada, a adolescente foi constrangida, e o delegado n�o respeitou a condi��o de v�tima de viol�ncia sexual. Nos depoimentos, a jovem disse ter sido dopada e atacada por 33 homens armados.

Elo�sa foi informada pela av� da adolescente da decis�o de dispensar seus servi�os na noite de domingo. A advogada se disse "aliviada", porque estava conduzindo o trabalho sozinha, e demonstrou confian�a nos �rg�os do Estado.

No s�bado, 28, a advogada encaminhou ao MP-RJ e � Justi�a quatro pedidos em rela��o ao inqu�rito. A promotoria concordou com tr�s pleitos, incluindo o desmembramento da investiga��o e o pedido de investiga��o da conduta do delegado.

A promotoria entendeu tamb�m que a jovem deve ser protegida por medida cautelar da Justi�a, nos moldes da Lei Maria da Penha, que pode proibir que suspeitos se aproximem ou mantenham contato com v�timas. A advogada relatou que um dos suspeitos do crime, identificado como Raphael Belo, tem tentado intimidar a adolescente.

O Sindicato de Delegados de Pol�cia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Sindepol-RJ) divulgou comunicado em que critica a defensora. No texto, diz repudiar "de forma veemente as declara��es oportunistas, assim como qualquer tipo de inger�ncia nas investiga��es".

Buscas. A PM fez ontem nova opera��o em busca de suspeitos do crime, assim como havia feito no s�bado. A opera��o come�ou por volta de 6h30, envolveu 70 policiais e terminou sem nenhuma pris�o ou apreens�o. Tampouco houve troca de tiros.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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