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Estado de Minas

'Tentaram me incriminar na delegacia', afirma jovem a TV


postado em 30/05/2016 08:01

Rio, 30 - A adolescente de 16 anos que foi v�tima de estupro coletivo no Rio afirmou no domingo, em entrevista ao Fant�stico, da TV Globo, que est� recebendo amea�as pela internet e que se sentiu desrespeitada na delegacia onde prestou dois depoimentos.

"Quando vim � delegacia, n�o me senti � vontade em nenhum momento. Acho que � por isso que as mulheres n�o fazem den�ncias", disse a adolescente. Ao explicar o que aconteceu na delegacia, a jovem afirmou: "Tentaram me incriminar, como se eu tivesse culpa por ser estuprada".

A adolescente reclamou da exposi��o durante o depoimento e da indiscri��o dos policiais. Segundo ela, ao ser interrogada, havia tr�s homens dentro da sala, incluindo o delegado Alessandro Thiers, ent�o encarregado do caso.

"A sala era de vidro e todo mundo que passava via. Ele (o delegado) botou na mesa as fotos e o v�deo, assim, expostos e me falou: 'Conta a�'. N�o perguntou se eu estava bem, como estava me sentindo, se tinha prote��o. Ele perguntou se eu tinha o costume de fazer isso (sexo grupal), se gostava de fazer isso." A adolescente afirma que, a partir desse momento, n�o respondeu mais �s perguntas. Nenhum representante da pol�cia do Rio foi encontrado para comentar as declara��es.

Amea�as

Durante a entrevista, a jovem tamb�m afirmou que est� recebendo amea�as e sofrendo intimida��o. "N�o posso sair de casa para nada. No Facebook, quando eu entrei, tinha mais de mil mensagens. Tinha gente de Minas Gerais dizendo que ia me matar. Falaram que se eu fosse em alguma comunidade, ia morrer."

Em entrevista ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, ela reiterou que o estupro coletivo aconteceu. A jovem confirmou ter ido a um baile e, em seguida, para a casa de um ex-namorado, onde dormiu. Quando acordou, j� estava sendo violentada. Mesmo "gritando e chorando", disse, os rapazes n�o paravam.

"Acordei em um ambiente diferente, com um homem embaixo de mim, um em cima, dois segurando na minha m�o. V�rias pessoas rindo de mim e eu dopada. Vou morrer. Pronto, acabou, pensei."

A jovem relatou ter contado ao menos 28 rapazes no ambiente, muitos deles armados.

"Era uma casa abandonada, s� tinha uma cama, nem len�ol tinha, uma geladeira e uma c�moda", disse. Contou ainda desconhecer os homens que a violentaram e disse s� reconhec�-los "de vista". O ato s� terminaria dez minutos depois de ela ter recuperado os sentidos, quando um amigo teria entrado no local e pedido que parassem.

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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